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Quando morreu, a 10 de março de 1872, deixava a terra inteira, e sobretudo a Europa, atónita e prostrada na adoração daquêle materialismo da fôrça e da riqueza que vencera em Sédan e nas escolas e academias, cimentando os alicerces de um grande império e se oferecendo

Era preciso salvar o berço em que fluctuavam os Moysés do futuro, e o cemiterio onde dormia toda a immensa familia de Clovis. Isto conseguiu Thiers, e mais ainda. Reorganisou o exercito. Satisfez a imperiosa avidez do erario allemão deixando-o cogulado do muito oiro da contribuição de guerra que pesa ainda menos do que o sangue das victimas de Metz, Borny, Mars-la-Tour, Gravelotte e Sedan.

Os casos das Baldomeras têem-lhe ultimamente aberto os olhos para as grandes luctas da civilisação moderna, apurando-lhe o raciocinio para os insignes debates do espirito e da critica positiva. Que tudo isso lhe seja de bom proveito, assim como Sédan o foi para a França. Mas perdão! 6 horas da madrugada. Devemos estar perto de Lisboa. Lisboa! Lisboa! exclama um guarda de fóra.

Vou pois responder á contradicção que me aponta, e passar a conversar comsigo sobre uns outros pontos do seu folhetim. Diz o meu amigo que sustentando eu que os estudos mathematicos não são contrarios ao desenvolvimento das faculdades poeticas e do gosto litterario, estou em opposição commigo mesmo quando avanço que se dessem á França mais arithmetica e menos versos Sedan seria impossivel.

Mais tarde ainda, em França, a bacchanal do segundo imperio que cahiu humilhado em Sedan, encontrou a sátira dilacerante de Victor Hugo, a audacia firme de Rochefort e, sobretudo, a irreverente musica de Offenback.

E na primeira dizia que dessem á França mais arithmetica e menos versos, e que Sedan seria impossivel. Aqui ha contradicção. Então foram os versos que mataram o calculo, foram as demasias do coração que allucinaram a cabeça. Portanto uma cousa e outra são incompativeis.

Quando de Jerusalem se partir para a Galiléa n'um wagon estridente e cheio de , talvez ninguem emprehenda a peregrinação magnifica a não ser o destro commis-voyageur que vai vender pelos Bazares chitas de Manchester ou pannos vermelhos de Sedan. O teu negro comboio rolará vazio.

A virgem martyr Cecilia, ao ouvir blasphemia tal, ataca o si natural, e, pedindo um chá de tilia, cae em deliquio mortal. Sem reparar no que passa soluça o Amor e diz: Murcha pende a flôr de liz. Jaz prostrada na desgraça a patria de São Luiz! O Krupp a morte semeia de Sarbruck até Sedan, e París, a cortezã, nas garras da fome anceia! Que serás, França, ámanhã?!

A toupeira napoleonica parece ter minado o baluarte aonde cento e cincoenta mil soldados albergavam a honra militar, que, violentamente affrontada em Sedan, fôra depositar nas mãos de Bazaine as tradições gloriosas do exercito francez. Pobre França!

Estas palavras, attribuidas a Bruto, e que são apenas a citação d'um verso da Medéa de Euripides, vieram reboar em Sédan, e feriram, ainda n'esta geração, as traições, as insidias, e os ardis do segundo imperio, que cahiu a pedaços esphacelado e podre sob as garras da aguia da Prussia. O almirante Keith recebeu o ultimo protesto de Napoleão.

Palavra Do Dia

stuart

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