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Hei de mostrar-te a quinta, agora... Has de gostar. Vaes-lhe tomar gosto. Olha, é aqui... No fundo verde abriam-se, sorriam, na manhã clara, como pequenas estrellas, as maias d'oiro. Desde o caminho apertado entre fitas de marmores que as roseiras invadiam, marinhando pelas estatuas dos deuses e das graças, luziam maias.

E pois que os criticos não querem, ou não ousam, pronunciar o seu veredictum, vou eu mostrar-te o valor em que tenho as Flores do Campo, por que me digas ao depois se não são ellas, para a nossa litteratura, prenuncios d'um outono avergado de fructos.

Ah! se tiver de mostrar-te á plebe, espero mostrar-te morta como mereces. Faze de mim, ó Néro, o que quizeres, mas, crê, sou innocente, não tive parte na revolta popular. Ao povo, juro, nada peço, nada delle espero; mas, que contra minha vontade vos fiz mal, castiga meu crime involuntario. N

E pois que desejas mostrar-te gentil para commigo, mais uma vez, poupa-me ao desejo e á baixeza de receber os teus creados de pasta. E não houve recepção. Amanhã tem logar a abertura do congresso republicano no Porto. Espera-se que o sr. D. Carlos assista hoje á tourada, no Campo Pequeno. Está doente?... Pelo contrario, nunca me senti com tanta saude como agora.

E no entanto, através d'essas rijas camadas, Ou rompendo por entre as junctas da armadura, Escorrem muita vez gotas ensanguentadas Que o coração verteu d'alguma chaga obscura... Ao Visconde de Pindella Soffres e choras? Vem commigo! Vou mostrar-te O caminho que leva á Cidade do Sonho... De tão alta que está, vê-se de toda a parte, Mas o ingreme trajecto é florido e risonho.

Mas a quem se obedece, meu padre? A Deus, ou aos seus missionarios na terra? ao nosso rei, ou aos aulicos miseraveis que, usurpando-lhe o sceptro, abusam da indole e fraquesa do rei? Vou mostrar-te a quem é. A esta laconica e mysteriosa ameaça chamou o jesuita pelo silencioso carcereiro, a quem ordenou, ainda com maior laconismo, estatelasse o pagem no segredo.

N'hum destes o trabalho se perdeo, Que não póde achar gosto ao que não lêo. Portugal, Portugal! tu tens comtigo Immensa gente, de quem és abrigo, Que devendo-te mil obrigações, Mostrar-te sabem ingratidões. A primeira, que vejo praticar-se, He nada, do que he teu, hoje estimar-se. Fabricantes de morrem de fome; A sedinha estrangeira he que tem nome.

Os escritos que saê da mão fóra Tantas Sentenças tem, tantos Ledores, Assim Miranda o canta, assim o chora. Bernard. Cart. Portugal, Portugal! Eu te lastimo! E bem que velho sou inda me animo A mostrar-te os defeitos, e os excessos Dos costumes, que tens tão avessos Dos costumes, que tinhas algum dia, Quando mais reflexão na gente havia.

Sabe toda a gente da villa que teu pae está riquissimo. Posso mostrar-te a copia do testamento. Teu pai é um miseravel, é a vergonha dos homens! Mata-se á fome, come duas tigellas de caldo por dia, e diz mal do irmão, porque lhe deixou um albornoz cossado, quando toda a gente sabe que o deixou rico... E o dinheiro? acudiu Joaquim circumvagando os olhos pelos cantos da casa e da lareira.