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A Arvore d'Espinhos mandava, pela communicação esparsa da Natureza, da sua seiva ao meu sangue, aquelle palpite suave da morte da snr.^a D. Patrocinio como uma promessa sufficiente de que, transportado para o oratorio, nenhum dos seus galhos impediria que o figado d'essa hedionda senhora inchasse e se desfizesse... E isto foi, entre nós, n'esse ermo, como um pacto taciturno, profundo e mortal.

Luiza era intelligente: alli se fôra educando, aprendendo, adquirindo pela familiaridade da boa companhia e da riqueza esparsa em obras de gosto, através dos velhos aposentos, essa cultura interior de sentimentos, essa exoticidade de preferencias, essa indiscutivel distincção de conversar e receber, que a tornaram depois tão appetecida fóra isto realçado co'a turbulencia da creatura nascida em pleno campo, espojada nos fenos, e rebelde no sangue, longe das peias deformantes da sociedade.

E um lenço bordado... Esse hei-de-o levar, Que é para o molhar na agua salgada No dia em que emfim deixar de chorar... Ha no ambiente um murmurio de queixume, De desejos de amor, d'ais comprimidos... Uma ternura esparsa de balidos, Sente-se esmorecer como um perfume.

A quem, com mais seguro direito do que a elle, Ramires, pertencia a memoria dos Ramires historicos? A resurreição do velho Portugal, tão bella no Castello de Santa Ireneia, não era obra individual do tio Duarte mas dos Herculanos, dos Rebellos, das Academias, da erudição esparsa.

Tinha chovido na vespera e era ainda noite quando sahiram do esgoto. Abala-os logo uma lufada de ar vivo, d'este ar que é como a agua da rocha, que appetece sempre beber e que traz comsigo existencias d'arvores, cheiinho de emoção. Param. Uma brancura, nebulosa na cova onde se criam mundos, ainda erra esparsa.

Uma voluptuosidade esparsa amollecia as almas. Os philosophos mesmo eram frascarios. E, dizia Topsius requebrando o olho, em toda a Alexandria havia uma dama honesta que commentava Homero e era tia de Seneca. uma! Maricoquinhas suspirava. Que encanto, viver n'essa Alexandria, e navegar para Canopia, n'uma barca toldada de sêda! Sem mim? gritava eu, ciumento.

E os jorros de luz esparsa através dos crystaes de côr, esbatendo-se em manchas de esmeralda, roxo-e-oiro, banhavam de melancholia aquellas notas, deixando suppor que era a Luz que as cantava! Gosei soffrendo; soffri gosando. Pratiquei actos que foram além de mim; uni-me a corpos de creanças; tive contactos, commercio de sensualidade com os mais bellos adolescentes.

E de entre as suas ameias, mais alto que da varanda, lhe parecia interessante respirar aquella rumorosa sympathia esparsa, que em torno, pelas freguezias rolava, subindo para elle, atravez da noite, como um incenso. Enfiou um paletot, desceu á cosinha. O Bento, o Joaquim da horta, divertidos, agarraram grandes lanternas.

ella o póde acabar, Se essa vossa condição Liberal e singular Não mete entr'elles bastão, Bastante para o fartar. Esparsa. Não posso chegar ao cabo De tamanho desarranjo, Que sendo vós, Senhora, Anjo, Vos queira tanto o Diabo. Dais manifesto sinal De minha muita firmeza, Que os diabos querem mal Aos Anjos por natureza. Vi chorar huns claros olhos, Quando delles me partia. Oh que mágoa!

Decerto encontraria uma colonia romana: na encosta da collina mais fresca uma edificação de pedra onde vive o proconsul; ao lado um templo pequeno de Apollo ou de Marte coberto de lousa; nos altos um campo entrincheirado onde estão os legionarios; e em redor a villa lusitana, esparsa, com os seus caminhos agrestes, cabanas de pedra solta, alpendres para recolher o gado, e estacadas no lodo onde se amarram jangadas... Assim encontraria a minha patria.

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