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Mas Januario que era acerca de disciplina collegial de uma pontualidade militar, não deu pelo aviso e amiudou as perguntas, percorrendo apressadamente a classe. Poucos minutos depois eu recobrava meu lugar, e erguia-me tremulo para tomar a cabeça do banco. O jubilo, que expandiu a phisionomia sempre carregada do director, eu proprio não o tive maior, com o abalo que soffri.

«Depois, Carlos, fallavamos em litteratura, analysavamos as operas, discutiamos o merito dos romances, e viviamos em academia permanente, quando Vasco me não deixava quatro, cinco, e seis horas entregue ás minhas innocentes recreações scientificas. «Vasco cançara-se de mim. A consciencia affirmou-me esta verdade atroz. Suffoquei a indignação, as lagrimas, e os gemidos. Soffri sem limites.

O que eu soffri! o que eu córei! Córei diante da minha pobre Joanna, da minha velha ama, um anjo cheio de rugas, que sabe sobretudo amar quando tem de perdoar! Córava diante das minhas criadas. Julgava-me feliz quando ellas me sorriam, tremia quando lhes via o aspecto serio. Dava-lhes vestidos, ensinava-lhes penteados.

Eu, que professo a religião dos olhos pretos, que n'ella nasci e n'ella espero morrer... que alguma rara vez que me deixei inclinar para a heretica pravidade do ôlho azul, soffri o que é muito bem feito que soffra todo o renegado... eu firme e inabalavel, hoje mais que nunca, nos meus principios, sinceramente persuadido que fóra d'elles não ha salvação, eu confesso todavia que uma vez, uma unica vez que vi dos taes olhos verdes, fiquei halucinado, senti abalar-se pelos fundamentos o meu catholicismo, fugi escandalizado de mim mesmo, e fui retemperar a minha vacillante na contemplação das eternas verdades, que so e unicamente se incontram aonde está toda a e toda a crença... n'uns olhos sincera e lealmente pretos.

A minha vida é tambem uma interminavel cadeia de amargas tristezas n'este solitario canto do mundo, onde nasci e me criei, onde gosei e soffri todas as alegrias e todas as dôres da existencia... Posso dizer que hoje vivo, como v. ex.^a, de tristes recordações... replicou D. Aurelia com um fundo suspiro.

Que has de tu fazer, filha?... Eu sei!... Soffrer como eu soffri, quando o pae nos tirou de Paris...

«Meu irmão soffreu; eu tambem soffri; e, passado o momento da exaltação, quiz cerrar a ferida que abrira n'aquelle coração, desde a infancia, identificado com as minhas vontades. «Este sentimento era nobre; mas o do amor era inferior. Se eu podesse reconcial-os ambos! Não podia, nem sabia fazel-o!

Eis-aqui o que eu mesmo escutei, o que eu mesmo soffri; e ouvindo discorrer tanto a estes livres pensadores, nunca pude arrancar de suas eloquentissimas linguas a causa, e o motivo desta tão filosofica accusação.

Amei-a perdidamente, e assim a amo ainda. E ella... amava-me como sabia amar, com interior reserva, calculadamente. A naturalidade do seu ar acanhava-me. Ainda quando me apertava em seus braços com transporte, parece que me distanciava de si. As rainhas e imperatrizes devem amar assim os seus amantes. Foi por isso que eu, desde o principio, soffri, e vim até este extremo em que me vêdes.

O meu Claudio, veiu dizer Laura ao marido quando mais tarde se recolhiam aos seus aposentos, foi hoje muito mau. Não gosto de o vêr assim. Fico muito zangada. Porquê? Ora, porquê?!... Talvez tu tambem não queiras ter mais filhos?... Ai, decerto que não! Um . Mais do que um, Deus me livre! o que eu soffri!...

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