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A cada momento esperava ver o navio descer, afundar-se, e uma enorme onda pesada entrar, alagar a cabine. Corri á tolda. Giravam lanternas. Quasi todos tinham subido: os vestidos brancos, os penteadores das mulheres, davam aos grupos um vago mais lugubre. A officialidade estava impassivel. Que foi? que foi? perguntei a alguem. Não se sabe, quebrou-se a machina.

As estrellas brilhantes das lanternas, aqui e além, corriam, cruzavam-se e desappareciam. Nuvens de sacudido pelo vento subiam diante de mim e toldavam o espaço. A meio-caminho, quasi entre Rond-Point e o «Arco do triumpho» parei. Era alli. Encostei-me a um tronco de arvore, levantei o rosto, e olhei. A meus pés era a passagem das carruagens que vão do portal á avenida.

Diogenes da politica, accendei as vossas lanternas, e procurae os principios moraes de todos os governos... Haveis de ficar ricos com o achado!... Se Costa Cabral tivesse querido, ou podido, desenvolver a viação publica, como o fez Fontes Pereira de Mello, se tivesse interessado no seu governo as classes operarias do paiz, ter-se-hia decerto eternisado no poder.

E de entre as suas ameias, mais alto que da varanda, lhe parecia interessante respirar aquella rumorosa sympathia esparsa, que em torno, pelas freguezias rolava, subindo para elle, atravez da noite, como um incenso. Enfiou um paletot, desceu á cosinha. O Bento, o Joaquim da horta, divertidos, agarraram grandes lanternas.

D'ahi a pouco a liteira parou. O respeitoso Sá-Tó correu as cortinas, e vi-me n'um jardim, escurecido e calado, onde, por entre sycomoros seculares, kiosques alumiados brilhavam com uma luz dôce, como colossaes lanternas pousadas sobre a relva: e toda a sorte de aguas correntes murmuravam na sombra.

*Capellas funereas, tumulos, campas, lanternas dos defunctos e cruz de cemiterio*

O cocheiro assim fez, guiado pelas lanternas da carruagem que o precedia. De vez em quando Jacinto Procopio, pondo a cabeça fóra da portinhola, espreitava; e, como visse as lanternas a brilharem como dois pharoes no trem da frente, tranquillisava-se.

Dois americanos silenciosos chupavam por palhinhas os violentos cocktails. Fugimos. Na noite escura, o lago era azul escuro. Os focos electricos dos caes punham na agua fitas brancas, que dançavam e se quebravam contra as ondas. Pareciam pestanejar as pequenas lanternas vermelhas dos bateaux-mouches. Tudo parecia dormir. Uma brisa ligeira trazia até junto de nós o silencio da cidade.

A tia Vicencia, desde a madrugada, andava atarefada pela cosinha e pela copa, porque, desejando mostrar ao meu Principe «o pessoal» da serra, convidára para jantar algumas familias amigas, dos arredores, as que tinham carruagens ou carroções, e podiam, pelas estradas mal seguras, recolher tarde, depois d'um bailarico campestre, no pateo, enfeitado para esse effeito de lanternas chinezas.

Mas, alçando-me sobre os estribos, para olhar por cima do muro conheci o pavilhão. Apeei, e entrei no bosque para prender o cavallo a uma arvore. Depois, retrocedi, e vi com surpreza que a graderia do jardim estava aberta. Um creado de farda estava á porta. Ao cabo da aléa, no cunhal da casa, vi brilhar as duas lanternas d'uma sege immovel.

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