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O trabalhador João Augusto da Silva chamou então outros operarios, um servente requisitou a comparencia de dois policias da esquadra de Arroyos e, depois de se verificar que o almirante succumbira ao ferimento recebido na cabeça, transportaram o cadaver para a Morgue. Os dois policias tomaram conta da pistola automatica, da carteira e da bolsa a que atraz nos referimos.

Sem perda de tempo, levou á Morgue o estudante preso no local da explosão e, collocando-o em face dos corpos esphacelados dos seus dois camaradas, forcejou por arrancar-lhe uma confissão plena. O sobrevivente do desastre sensibilisou-se, é certo, á vista dos cadaveres, mas as lagrimas que no momento derramou não lhe despegaram dos labios a denuncia apetecida. O truc não surtiu effeito.

Mas, logo que ouvi a curta distancia os commentarios da policia e as interrogações dos reporters, longe de procurar misturar-me com o meu amigo e os nossos collegas Aquilino Ribeiro era n'esse tempo collaborador da Vanguarda comecei a agitar-me e despertei a attenção do chefe Ferreira. Estava apanhado. Assassinato do Rei. Levaram-me para o governo civil e depois á Morgue.

Tôda a vida morreu p'ra mim: a seiva gelou nas veias das árvores; o mar que eu amei tanto, não me importa. A vida agora é êste horror: uma sala de morgue, mesas ovais de mármore, cadáveres sem nome, esquecidos, e entre êles, Suze, o teu cadáver. Como irás tu p'r

Passado pouco tempo avistava-me effectivamente com a familia, a quem fui encontrar no mais completo desolamento. tinha chegado a noticia de que Candido dos Reis apparecera morto e de que o seu cadaver fôra removido para a Morgue».

O champanhe sacode os craneos embriagados, E os crimes sensuaes e os vicios delicados Rompem n'um turbilhão de venenosas flôres. O punch, illuminando as faces cadavericas, Faz-nos imaginar as saturnaes chimericas Que á noite deve haver na morgue de Paris, Aonde as cortezãs, mais roxas que as violetas, Ao luar cantarão as verdes cançonetas Das podridões gentis.

Por outro lado, a circumstancia de ter empunhado e desfechado uma carabina arma que exige, na sua utilisação, sangue-frio extraordinario; e a aureola que um jornalista extrangeiro lhe teceu, evocando deante do seu cadaver na Morgue uma vida de apostolado e de martyrio, o sacrificio da familia, dos filhos votados á orphandade por amor da libertação do paiz; uma e outra coisa concorreram egualmente para que elle alcançasse uma supremacia de heroicidade que a historia futura indubitavelmente conservará.

Quoi?! Qu'est-ce qui t'attriste? Ma mort?... Mais, tu sais, ça c'est un detail. Sim, um detalhe... como tudo, terminando no mármore frio de uma morgue, ou a uma esquina de rua banalmente. Como tudo. A Ramiro Mourão.

Edgard Pöe, Alfred de Musset e Baudelaire, envenenados pelo alcool, são hostias immoladas a um meio social responsavel são retortas de crystal feitas pedaços pela paixão. O Sena cospe ás margens, cada mez, dezenas de suicidas que apenas tem vinte e quatro horas de nojosa exposição na Morgue. São os cacos da retorta de barro dissolvidos em lama.

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