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Janeiro de 1851. Se eu fôsse um vate inspirado, Cantor das rosas singelas, Ah! quantas coisas tão bellas Tinha aqui para dizer! Mas eu tenho horror á brisa, Odio ao prado, odio ás estrellas, E então aos vates das ellas Nem sequer os posso ver.

Torna pois ja, pastora, ao nosso prado, Se restituir-lhe queres a alegria: Alegrarás o valle, o campo, o gado, E aquelle espelho teu da fonte fria. Torna, torna, meu sol tão desejado, Faras a noite escura, claro dia; E alegra ja esta vida magoada, Em que tua ausencia he Parca irada.

O posto de camareiro-mór da rainha vagou por morte do marquez das Minas, assassinado em 1721. Este senhor era genro do marechal de Villeroy; e seu filho, o conde do Prado, está presentemente na côrte de França

Aquelle tibio da luz; aquelle horisonte dourado e bordado de nuvensinhas diaphanas côr da espuma dos mares; aquelle hymno immenso da terra, que se vai perdendo, perdendo ao longe por seios de cavernas; aquelle vôo da ave, que nos passa por cima da cabeça ao ir aninhar-se na roupagem da montanha; aquelle canto da zagala, que vem do prado com os seus cordeirinhos tão alvos como ella; aquellas brizas perfumadas, que então andam a folgar nas aguas do rio, ou na relva das margens, e que nos vêm depois roçar as faces com a ponta da aza melindrosa; aquelle rugir da folha secca e caída debaixo dos pés do viandante cançado; aquellas vozes confusas que se escutam no casal, que augmentam, que diminuem, que recrescem, e finalmente morrem no silencio; aquelle agoireiro latir do lebreu repetido pelos echos do valle; aquelle fatigado carpir do carro ao longe ao subir das encostas; e o sino da aldêa, que no alto da serra está assentada, como pastorinha esquecida a meditar amores; e os céos azulados a vestirem pouco a pouco o manto das sombras; e as sombras a desdobrarem-se nos campanarios; e os campanarios a perderem-se da vista; e a vista a resumir-se no coração; e o coração a afogar-se inteiro no saudoso da tarde, e a tarde com todas as suas galas.... oh! como tudo isto falla á alma uma linguagem ignota, e a deixa naquelle estado scismador em que as lagrimas são mais doces do que os risos do prazer!

Passava esta rapariguinha uma grande parte do tempo no meio d'um lindo prado guardando as vaccas de sua mãe; tinha um viver doce mas um pouco monotono. Dava portanto grande apreço aos divertimentos, e a feira estava tão bonita, tão bonita! Fazia-se tanta bulha! A bulha é a base de todas as festas populares, e não faltava n'esta.

Cessaram pois em Jenny os risos d'essa idade, risos expansivos e irreprimiveis, que a cada palavra, que á menor causa rebentam, como da laranjeira florida chovem sobre o prado as pétalas nevadas e fragrantes, á mais leve viração que lhe agita a folhagem.

Ha entre a floresta e o prado uma relação intima e manifesta; e não será talvez ousadia affirmar que este ultimo poderá viver inteiramente são sob o bafejo da arvore, tépido e humido. As condições climatericas favoraveis aos pastos poderão alcançar-se pelo repovoamento florestal, principalmente nas regiões do interior, ao abrigo das brisas e orvalhos maritimos.

Porque nós estamos aqui nos confins da China: para além é a Mongolia, a Terra das Hervas, immenso prado verde-escuro, leziria sem fim, colorida aqui e além do vivo das flôres silvestres... Ahi jaz a vasta planicie dos Nomadas.

Porém ouçamos!.. A terra Pisa um cavallo fóra!.. E pelos degraus da escada Tinem sons d'espada e espóra... Ouçamos! Batem na argola Pancadas que mal feriram... E através das portas, claro, Estas palavras se ouviram: «Oh , querida, abre a porta. Dormes? Estás acordada? Folgas em riso? Pranteias? De mim és 'inda lembrada? «Guilherme, tu?! Na alta noite? Tenho velado e gemido. Quanto padeci!.. Mas, d'onde Até 'qui tens tu corrido?! «Nós montamos á meia-noite . Vim tarde, mas ligeiro, Desde a Bohemia, e comigo Levar-te-hei, por derradeiro. «Oh meu querido Guilherme, Vem depressa: aqui te abriga Entre meus braços; que o vento Do bosque as crinas fustiga. «Rugir o deixa nos matos. Sibilla? Sibille embora! Não paro... que o meu ginete Escarva o chão... tine a espóra... Nosso leito nupcial Dista cem milhas d'aqui. Sobraça as roupas... vem... salta No murzelo, atrás de mi. «Além cem milhas, me queres Hoje ao thalamo guiar? Ouve... o relogio ainda soa: Doze vezes fere o ar. «Olha em roda! A lua é clara: Nós e os mortos bem corremos. Aposto eu que n'um instante Ao leito nupcial iremos? «Mas dize-me, onde é que habitas? Como é o leito do noivado? «Longe, quedo, fresco, breve: De oito taboas é formado. «Para dous? «Para nós ambos. Sobraça as roupas: vem . Os convidados esperam: O quarto patente está. Sobraçada a roupa, a bella Para o ginete saltou, E ao seu leal cavalleiro Co' as alvas mãos se enlaçou. Ei-los vão! Soa a corrida. Ei-los vão, á fula-fula! Ginete e guerreiro arquejam: A faisca, a pedra pula. Ui, como, á direita, á esquerda, Ante seus olhos se escoam Prado e selva, e do galope Sob a ponte os sons ecchoam! «Tremes, cara? A lua é pura. Depressa o morto andar usa. Tens medo de mortos? «Não. Mas delles falar se escusa. «Que sons e cantos são estes? O corvo alli remoinha! Sons de sino? Hymnos de morte?

Largo o mundo ahi 'stá ante o livre; Que este mundo é a patria do forte: Sobre os plainos gelados do norte, Luz do sol tambem mana do céu: Tambem se erguem montes, e o prado De boninas, em maio, se veste; Tambem se menêa um cypreste Sobre o corpo que á terra desceu! Que me importa o carvalho da encosta? Que me importa da fonte o ruido?

Palavra Do Dia

lodam

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