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Este sol não me deixou desde pela manhã ficar quieta, Cecilia disse-lhe Jenny. Appeteceu-me tomar ar e vim, para me fazeres companhia. Eu? Sim, tu; e desde te declaro que não me sinto de animo para aceitar desculpas. Veste-te e vamos. Mas, Jenny... repare... Reparo que são dez horas e que não tenho paciencia para esperar mais. Queres que te leve á força? Mas estou ...

Ha muitos dias que tinha de partir para . Mr. Whitestone olhou, sorrindo, para a filha, cujas palavras, com o seu sahor epigrammatico, o deliciavam. Que entre, que entre o teu recommendado. Jenny abriu a porta e introduziu Carlos na sala.

Jenny sabia que qualquer acção generosa servia a Carlos de estimulo para realisar sacrificios: por isso lhe lembrou esta visita de caridade a uma das muitas pobres, que a familia Whitestone soccorria. Não se enganou a previdencia da irmã. Está dito disse Carlos com modo resoluto. Vou hoje ... trabalhar.

Era a segunda lição, que, n'aquelle dia, recebia dos seus; lição de grandeza de alma, salvadora da reputação de uma pessoa, que elle sinceramente amava, mas que, com actos irreflectidos, segunda vez ia perdendo. Esta carta é de v. s.ª? repetia Manoel Quentino, deixando insensivelmente cair a carta, que conservára na mão. Jenny correu a apanhal-a e passou-a para as mãos de Mr.

E apontou para o degrau da porta do jardim, onde jazia partido um vaso de porcelana com uma preciosa begonia. Como foi isto? perguntou Jenny. O pae mandou-me trazer do quarto d'elle para a estufa este vaso e tanto cuidado me recommendou! e vae eu... veja a minha desgraça, logo ao descer a escada escorrego... Valha-me Deus, valha! Socegue. Meu pae não lhe ha de ralhar muito...

Jenny, depois de fitar por algum tempo o irmão, suspirou, baixando os olhos. Responde, Jenny repetiu Carlos e se julgares que, no meu logar, poderias fazel-o, sem que um pequeno remorso t'o estorvasse, eu obedeço-te e... não irei. Jenny permanecia calada. Então? repetiu Carlos. Que queres que te responda, Charles?

E como me dizia a velha Jenny, por quem eu soube tudo o que lhe conto, dir-se-ia, naquela solidão envenenada, que cada vez se desejavam mais, se bebiam com olhos mais sedentos, com um amor que era uma espécie de ódio. Tudo isto passava-se sem gestos, sem levantarem a voz uma vez. A virilidade impulsiva de meu pae caía dominada ao ouvir-lhe o andar.

Affligiu-me este facto, não por o valor do objecto, mas porque me revelou uma fraqueza na alma de meu filho, uma tibieza nos sentimentos de dignidade, que não esperava encontrar n'elle. Charles affirmou-me que fora um motivo poderoso o que o obrigára... Mentiu! disse Mr. Richard com azedume. Ó senhor! exclamou Jenny, como exprobrando-lhe a dureza da expressão. O motivo sei eu qual foi...

Este oraculo, para todos mudo, eloquente para os sentidos da filha, consultava-o Jenny com ardente ao encerrar-se sósinha no quarto, onde a luz e o rumor de fóra penetravam discretamente, como convinha a logar de tão piedosos mysterios. Era triste a imagem d'esta vez! Triste porquê?

Manoel Quentino tomou n'este ponto ares de mysterio e proseguiu em tom mais baixo: Eu não sei, mas... acho-a outra ha dias para . Não lhe tenho querido dizer nada, porque... porque sei como ella é, e tenho mêdo de mortifical-a ainda mais, porém... Mas então perguntou Jenny, sinceramente attenta ao que Manoel Quentino lhe dizia o que é que lhe faz julgar?... Acho triste a rapariga.

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