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Atualizado: 31 de outubro de 2025


Passos José, e Montenegro, no seu caminho para o quartel do Carmo, entraram n'uma casa na rua nova de Santo Antonio, mas não se demoraram. Á sahida dessa casa disse o Snr. Passos algumas palavras ao Snr. Fevereiro Junior. Durante o transito pelas ruas de Santo Antonio, Praça Nova, Clerigos, Correio, Praça dos Voluntarios até o quartel do Carmo foi o Snr.

«A rua do Carmo, contou-nos mais tarde José Barbosa, era, n'essa noite, um ponto visado pelas tropas fieis ao antigo regimen. Um grupo de doze populares devidamente equipados protegeu-me e a José Relvas mais do que uma vez, sempre que tentámos vir á rua orientarmo-nos sobre a marcha da Revolução.

Foram a Villalva. Laura pouco disse á mãe de Claudio. A unica coisa que lhe permitiu uns momentos de conversação foram as imagens do oratorio e particularmente uma imagem da Senhora do Carmo. Havia uma outra egual no collegio, em Lisboa, e tinha com ella muita devoção. A velhita louvou intimamente os sentimentos religiosos da sua nova filha e repetia: Assim é bom, assim é bom...

Convencido do inesperado quão feliz resultado da extravagante scena, veio á rua das Flores, e encontrou Anna do Carmo, ao mostrador, espantada de que seu marido sahisse sem dar parte, nem chamal-a a ella para a loja. Isto fez impressão no arcediago, que teve a prudencia de calar á mãe dos seus filhos o desgraçado encontro com o amaldiçoado padre de Ponte-Ferreira.

Á esquina do theatro de S. João, na praça da Batalha, encontrou o bravo, nobre, e patriotico Montenegro, Commandante em segundo da Guarda Municipal Portuense; depois de fallarem, dirigiram-se ambos para o quartel do Carmo, a fim de se pronunciar o distincto corpo da Guarda Municipal, antes que o Duque alli fosse, ou mandasse algum seu emissario. Os Snrs.

Tambem hei de saber quem tu és disse com os meus botões e mandei, assim que ella sahiu, o meu galleguito atraz d'ella. Veio dizer-me que morava n'um baixo da rua Direita, e que se chamava Anna do Carmo...

¿O sujeito de óculos de oiro, dentro do copé?... Não conheço, meu amigo. Talvez um parente rico, dêsses que aparecem nos enterros, com o parentesco correctamente coberto de fumo, quando o defunto não importuna, nem compromete. O homem obeso de carão amarelo, dentro da vitória, é o Alves Capão, que tem um jornal onde desgraçadamente a Filosofia não abunda, e que se chama a Piada. ¿Que relações o prendiam ao Matias?... Não sei. Talvez se embebedassem nas mesmas tascas; talvez o José Matias últimamente colaborasse na Piada; talvez debaixo daquela gordura e daquela literatura, ambas tam sórdidas, se abrigue uma alma compassiva. Agora é a nossa tipóia... ¿Quer que desça a vidraça? Um cigarro?... Eu trago fósforos. Pois êste José Matias foi um homem desconsolador para quem, como eu, na vida ama a evolução lógica e pretende que a espiga nasça coerentemente do grão. Em Coímbra sempre o consideramos como uma alma escandalosamente banal. Para êste juizo concorria talvez a sua horrenda correcção. Nunca um rasgão brilhante na batina! nunca uma poeira estouvada nos sapatos! nunca um pêlo rebelde do cabelo ou do bigode fugindo daquele rígido alinho que nos desolava! Alêm disso, na nossa ardente geração, êle foi o único intelectual que não rugiu com as misérias da Polónia; que leu sem palidez ou pranto as Contemplações; que permaneceu insensível ante a ferida de Garibaldi! E todavia, nesse José Matias, nenhuma secura ou dureza ou egoismo ou desafabilidade! Pelo contrário! Um suave camarada, sempre cordial, e mansamente risonho. Toda a sua inabalável quietação parecia provir duma imensa superficialidade sentimental. E, nesse tempo, não foi sem razão e propriedade que nós alcunhamos aquele môço tam macio, tam louro e tam ligeiro, de Matias-Coração-de-Esquilo. Quando se formou, como lhe morrera o pai, depois a mãe, delicada e linda senhora de quem herdara cincoenta contos, partiu para Lisboa, alegrar a solidão dum tio que o adorava, o general Visconde de Garmilde. O meu amigo sem dúvida se lembra dessa perfeita estampa de general clássico, sempre de bigodes terríficamente encerados, as calças côr de flor de alecrim desesperadamente esticadas pelas presilhas sôbre as botas coruscantes, e o chicote debaixo do braço com a ponta a tremer, ávida de vergastar o Mundo! Guerreiro grotesco e deliciosamente bom... O Garmilde morava então em Arroios, numa casa antiga de azulejos, com um jardim, onde êle cultivava apaixonadamente canteiros soberbos de dálias. Êsse jardim subia muito suavemente até ao muro coberto de hera que o separava de outro jardim, o largo e belo jardim de rosas do Conselheiro Matos Miranda, cuja casa, com um arejado terraço entre dois torreõsinhos amarelos, se erguia no cimo do outeiro e se chamava a casa da «Parreira». O meu amigo conhece (pelo menos de tradição, como se conhece Helena de Troia ou Inês de Castro) a formosa Elisa Miranda, a Elisa da Parreira... Foi a sublime beleza romântica de Lisboa, nos fins da Regeneração. Mas realmente Lisboa apenas a entrevia pelos vidros da sua grande caleche, ou nalguma noite de iluminação do Passeio Público entre a poeira e a turba, ou nos dois bailes da Assembleia do Carmo de que o Matos Miranda era um director venerado. Por gôsto borralheiro de provinciana, ou por pertencer

No refeitorio de Belem, o quadro do nascimento de Jesus é do celebre Simão Rodrigues. De fr. Marcos da Cruz, coevo de D. João III, havia na igreja do Carmo, de Lisboa, o painel de Santa Maria Magdalena de Paris. Os do arco cruzeiro de Jesus, damnificados no fim do seculo passado, tambem eram d'elle ou se lhe attribuiam. Mem. hist. do ministerio do pulpito, por fr.

No isprital, meu senhor, não na acceitaram, porque diz que não curam a velhice... Nem ella queria... Eu ás vezes inda lhe dezia: «Ó sr.^a Maria do Carmo, e se vocemecê pedisse a alguem p'ra vêr se a arrecolhiam no Azylio das velhasMas ella: «que não, e que não», nem queria que lhe fallassem n'isso! Chegaram a um predio velho e sujo, de miseravel aspecto, com a porta da rua escancarada.

Esta egreja, destruida pelo terramoto de 1755, é conhecida pelo nome de Ruinas do Carmo. A data do começo dos trabalhos do Mosteiro da Batalha não é facil de fixar. Os archivos do convento, como aconteceu com os de muitos outros, foram dispersos e roubados, principalmente depois da revolução constitucional.

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affirmativamente

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