Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 14 de maio de 2025
Esses escriptos, alem de mentirem á historia, como havemos de provar, formam, por assim dizer, um compendio de instrucções pueris, que parte do nosso commercio abraça e premeia, sem lhe estudar a causa, que é a decadencia do imperio; e n'esta ignorancia, ou egoismo, serve de porta-voz ás illusões que taes escriptos encerram, para que os nossos infelizes trabalhadores abandonem a patria e a familia, e que, melhor aconselhados, deveriam com seus robustos braços, concorrer para o engrandecimento da nossa agricultura, que ha de vir a ser a riqueza de todos que para ella collaborarem.
Eia, pois: se não perdoaes a D. João I uma supposta affronta, perdoae-a ao Mestre d'Aviz, ao vosso antigo capiião, que em nome da gente portugueza vos cita para o tribunal da posteridade, se refusaes consagrar outra vez á pátria vosso maravilhoso ingenho, e que vos abraça como antigo irmão nos combates, porque certo crê que não quereis perder na vossa velhice o nome de bom e honrado portuguez."
Como o beirão, tambem o ribatejano reune á vida agricola a maritima ou fluvial: é elle quem vem nos seus barcos de agua-acima, até Lisboa, trazer o seu tributo de cereaes e fructas. Pelo Tejo, o Portugal maritimo abraça o Portugal agricola fundindo n'uma as duas phisionomias typicas da nação.
Abraça o mar, bramindo, a branca areia, O zephyro que, á tarde, vae de leve Pelo norte a voar, abraça a neve, Abraça a chamma um corpo que incendeia. A hera abraça o tronco que, elevando Os braços para o espaço, os entrelaça No doce arfar da naturesa, brando. O raio abraça o cedro que estilhaça, A lua abraça o mar, se está brilhando, Só o meu peito, amor, a não abraça!
Será! que importa? constante Virá depois a saudade, Abraçar essas memorias De infinda felicidade; Como ao templo aonde as glorias, De paz, de amor, de alegria, Se celebraram um dia, Mas templo que ao chão tombou, Se abraça a hera viçosa, Reveste as pobres ruinas, Amparando carinhosa Esse resto que ficou! Uma lagrima extremece, Vem de teus olhos á flor!
Feliz o que no berço abraça em sonhos vagos Um phantasma de fogo e acorda pensativo! Ao tecto do casal vem-lhe a estrella dos Magos, E sempre estrada immensa aponta-o lume vivo... E então é tanto o ardor a incendiar a mente, Que se crê que lá dentro estalam mil vulcões; Um descobre um Principio, um outro um Continente, O Talma encontra um palco, uma lyra Camões!...
Estudo immenso, dos mortaes só digno, Perenne fonte das sciencias todas, Das mesmas Artes mãi que estende o Imperio Por quanto abraça o ar, a terra, os mares Desde o vasto Elefante, á vaga, e bella Borboleta gentil, que beija as flores: Da gigantesca, ou colossal Balêa Ao pequenino lucido testaceo, Que, igual ao grão de arêa, á vista foge: Desde o cedro soberbo, á relva humilde, Que os gados tózão, que tapiza os prados.
42 E destas brandas mostras comovido, Que moveram de um tigre o peito duro, Co'o vulto alegre, qual do Céu subido, Torna sereno e claro o ar escuro, As lágrimas lhe alimpa, e acendido Na face a beija, e abraça o colo puro; De modo que dali, se só se achara, Outro novo Cupido se gerara.
Quando se esconde Debaixo da tua aza o que criaste, Abraça e beija os anjos Deus lá onde A jarra está da flôr de que és a haste; E um dia que não tenhas pão avonde Ou do céo te não chova agua que baste, Lança-lhe á luz do dia a mão direita, Mostra-lh'o; Deus os filhos não engeita.
Hoje, outro triste vos faça Nascer iguaes sentimentos; Com os vossos pés se abraça; Não tem os mesmos talentos; Mas tem a mesma desgraça; Nascido em baixa pobreza, Quiz buscar huma Colu'na, Foi sempre baldada a empreza, Achou ingrata a fortuna, Inda mais, que a natureza. Em vão paternal ternura Com vivo zêlo me assiste; Foi trabalho sem ventura; Crescia no Filho triste, Com a idade, a desventura;
Palavra Do Dia
Outros Procurando