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Os sentimentos do coração os posso agradecer com amizade. E eu lhe pedi mais alguma coisa, senhor Simão?! Nada me pediu, Marianna; mas obriga-me tanto, que me faz mais infeliz o pêso da obrigação. Marianna não respondeu, chorou. E porque chora? tornou Simão carinhosamente. Isso é ingratidão.... e eu não mereço que me diga que o faço infeliz.

O eruditissimo auctor das Memorias sobre as origens de Portugal e sobre o conde Henrique segue algumas opiniões acerca d'estes primeiros tempos da monarchia differentes das minhas. O peso, que o respeitavel nome d'aquelle sabio a todos os seus escriptos, obriga-me a accrescentar varias considerações em abono da opinião, que o estudo d'essa epocha e dos seus monumentos me constrange a seguir.

A noticia que Barbosa Machado me deu, rezava assim: Pedro de Alpoem Contador, natural de Coimbra, doutor em direito cesareo, collegial do collegio de S. Pedro, aonde foi admittido no 1.º de janeiro de 1578. Na universidade patria regentou a cadeira de Instituta, que levou por opposição a 18 de outubro de 1572, d'onde passou á do Código em 2 de janeiro de 1579. Foi um dos celebres defensores da successão da corôa portugueza a favor da senhora D. Catharina, como tambem do direito que tinha á mesma corôa o snr. D. Antonio, prior do Crato, por cuja causa morreu degolado. Escreveu: Carta ao duque de Bragança D. João, o primeiro de nome, quando Philippe Prudente entrou em Portugal. A data é do Seio de Abrahão a 20 de julho de 1581. Começa: «Obriga-me a escrever a v. exc.^a d'est'outro mundo de verdades e desenganosAcaba: «Conforme a santa lei d'este reino ao qual Deus eternamente tem promettido conservar

«Obriga-me a escrever a v. exc d'est'outro mundo de verdades e desenganos, sobre este negocio de tanta monta, e materia tão importante á honra, vida e estado vosso, e de todos estes reinos de Portugal, a memoria de um avô que tivestes muito conhecido no mundo , a quem em tempo tão necessitado de homens, qual elle foi na vida, por nossos e vossos peccados, succedestes no casco da illustrissima casa, sómente, que não na lealdade portugueza, no coração real, no zelo da conservação do reino que houvereis de herdar afamado no mundo todo. Os oleiros, sapateiros, alfaiates, e os mesteres do paço vos furtaram a benção, e o lugar, mostrando-se tão inteiros, generosos e leaes n'este derradeiro termo, que Portugal fez, e com que acabou por alguns annos, como se os privilegios honrosos, ou os titulos illustres, e os morgados e reguengos foram seus d'elles, e não vossos. E como se de rei natural (que podiam ter e dar-vos) não fôra sempre o melhor quinhão o vosso, e dos mais senhores fidalgos a quem favorecia, conversava, e sabia o nome, e com quem distribuia a maior parte dos bens da sua corôa, ficando elle sómente com o estado, e titulo real, com as obrigações, e trabalhos de nos defender a todos, e governar. Porque quem vir com curiosidade as rendas da corôa, e bens patrimoniaes dos reis nas alfandegas, nos contos, e nas sizas da cidade de Lisboa, do Porto, e das mais, achará esta verdade clara, a saber: que todo o bom, e grosso estava repartido, e derramado em juros, tenças, morgados, reguengos, jurisdicções de vassallas, e vassallos, tudo desmembrado da corôa real nos senhores, e fidalgos do reino, de maneira que mais parecia o rei seu pai, ou almoxarife d'elles, que rei, nem senhor. Oh! mal afortunados tempos! Hora infeliz, e desaventurada, e lastima para sentir! Quem de todo não perdeu o juizo com as razões castelhanas de portuguezes elches!

Se reparasse que ella é datada no Seio de Abrahão, deprehenderia logo que, em nome de Pedro de Alpoem, degolado em 20 de julho de 1581, alguém escreveu aquella carta, como vinda d'além-mundo. E, até no começo da carta, as palavras: Obriga-me a escrever a v. exc.^a d'est'outro mundo de verdades e desenganos, estão confirmando a ficção.

Em caminho de Berlim para Varsovia, a alfandega russa, com uma severidade desusada, obriga-me a parar seis horas em Alexandrowo. A visita das bagagens é minuciosa, os passaportes são apresentados e registados; o comboio vinha com atrazo, partiu quando muito bem quiz, e os viajantes que não tinham ainda as suas coisas em ordem alli ficaram até novo comboio.

Escute, Sofia Petrovna, responde Maria Alexandrovna fora de si, fique sabendo que assim ninguem se atreve a pôr numa casa decente;... e n'esse seu estado, de mais a mais!... Se me não favorece desde com a sua ausencia... obriga-me a appellar para... Bem sei, chama os criados para me pôrem no olho da rua? Não lhe cuidado, sei muito bem o caminho. Adeuzinho!

A vida actual obriga-me então a tomar por uma das suas estradas dolorosas, e como ao pobre judeu errante, esse bradar da natureza, envolto no fustigar da chuva, no sibillar da ventania e no rumorejar longinquo das ondas, repete-me de continuo: Ávante! ávante

Mas deve comprehender que tambem devo ter o meu á espera em casa, e... Mas tambem comprehendo que, depois de uma passeata d'essas, deve trazer bom appetite; e como a sua casa ainda fica distante... Oh! senhor! Nesse caso, obriga-me a almoçar duas vezes... Olhe que não faz mal nenhum! Eu, quando era da sua edade, era capaz de almoçar tres vezes. O senhor desculpe-me a franqueza com que lhe fallo...

Crescia n'elle mais do que nunca a sua irritação contra Bertha. Mas que tenho eu com Bertha? reconsiderava elle para me importar com isto? A final são pequenas fraquezas de rapariga e... Mas a amizade que consagro ao pae obriga-me a intervir. Mauricio é um louco, e ella vejo que não tem mais prudencia do que outra qualquer rapariga da sua idade.

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