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Latescente a neblina opalica flutua, Diluindo, evaporando os montes de granito Em colossos de sonho, extasiados de lua... Flebil, chora uma voz no letargo infinito: Quem ais ó rouxinol, para as bandas do mar?...

Era aqui, junto á cruz mutilada, Aos extremos reflexos do dia Quando o sino da ermida se ouvia Dar signal da singela oração, Que tu vinhas prostrar-te soltando Com voz flebil a prece sentida, Pelo bem, pelo amor, pela vida, Dos que a sorte deixou na afflição.

Maubert começava a receiar pelo guitarrista, que ficou sopitado em demorada prostração. Piedosamente o soccorreu, e quando Graça Strech tornou em si viu o esculptor curvado carinhosamente para elle. Muito obrigado! disse com voz flebil Strech. Muito obrigado! Ah! aqui está o busto de minha filha!... Que é seu, observou Maubert.

E a Noite escuta, empallidece, Um murmurio de voz esvoaça numa prece: Flébil, o ar magoando, Idillios suspirando, Duma estrella que nasce ao por-do-sol O canto chóra... lagrimas sem fim! A alma dum rouxinol Sonha com Bernardim. E desfez-se, apagou-se Em ondas de saudade o olor mais doce... Subito, heroico de saudades, Um canto accorda, funde o bronze das Edades!

O bramir do mar abafa o manso ruido das vozes. Mas o rugido do Oceano, e o flebil sussurrar dos namorados chegam, em murmurio egual, ao throno do Omnipotente: porque são duas notas do hymno immenso do Universo, que se resume n'uma palavra «AmorTudo n'este mundo acaba, inclusivamente as doces palestras enamoradas.

modulada trila A flauta flebil... Quem ha-de remil-a? Quem sabe a dôr que sem razão deplora? , incessante, um som de flauta chora... De sob o cómoro quadrangular Da terra fresca que me ha-de inhumar, E depois de muito ter chovido, Quando a herva alastrar com o olvido, Ainda, amigo, o mesmo meu olhar Ha-de ir humilde, atravessando o mar,

Urros melancholicos de vaccas chamando pelas crias casavam-se com essas faceis melodias bucolicas, vibravam pelo espaço em propagações suaves que, dilatando-se cada vez mais, perdiam-se no ar como um suspiro flebil de extrema ternura.

E que surdo á voz dos ledos passarinhos, E que cego ao ether de esplendor ideal, Com o ai extremo lança dois raminhos, A chamar ainda por canções de ninhos E a dizer aos astros um adeos final! Tal o pastor santo, de vez cahido, corcovadinho, flebil, quasi morto, Arrimado ao velho baculo torcido, Nada ouvindo, nada, com o duro ouvido, Vagamente olhando com o olhar absorto,

Creio em ti: foge a tristeza Que todo o meu ser domina; Torno á vida, e livre aspiro Num mundo que se illumina Da encantada luz do amor! Depois, se um flébil suspiro Vem de teus labios á flor, Oh! como então és amada! Como tens aos pés rendida Toda a força d'esta vida Que por ninguem foi domada! Mas é por um instante!

Em novembro de 1873 chegou a Braga uma senhora, que as suas criadas negras e o seu escudeiro inglez chamavam baroneza. Vi-a no Hotel dos dous amigos. Figurava trinta annos, ou pouco mais. Feições fortes, duras; mas bonitas d'esta belleza rija das camponezas da Maia. Garbosa sem delicadeza nem a flexura da casta flebil e fina. Mulher a valer.

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