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Não tinha elegancia, nem no corpo, nem no dizer: arrastava as palavras, falava a custo e com uma voz fanhosa. Era alvo, mas com umas veias de sangue que o faziam «com menencoria ser muy temido». Inspirava medo sem infundir amor. Aos 37 annos tinha cans na barba o nos cabellos; n'essa edade deixou de ser abstemio.

Augusto! Amelia ouvia aquellas historias, encantada. Gostava então tanto de festas d'igreja e da convivencia dos santos, que desejava ser uma «freirinha, muito bonita, com um véosinho muito branco.» A mamã era muito visitada por padres. O chantre Carvalhosa, um homem velho e robusto, que soprava de asthma ao subir a escada e tinha uma voz fanhosa, vinha todos os dias, como amigo da casa.

Sir Arnold lança pesadas contribuições de guerra. Que paiz pagará? Mr. Alphonse? Il faut vivre. Il n'y a pas de sot metier. A Mariam Ringen... Aquella judia fanhosa? Sim. E que tinha seis dedos em cada ... Gastou mais de dez mil libras em tres mezes.

Muito offendido, todo vermelho, sem poder dominar com a sua fanhosa voz de falsete a immensa berraria, pousou o copo sobre a meza e começou a atacar o queijo, resmungando. O Bento é que teve as honras da noite, contando historias da sua mocidade. Rapaz perfeito, dono de tres moinhos, era mais a mim, mais a mim, todas o queriam. E mal sabes tu, Antonio, uma coisa.

E uma vóz fanhosa, cheia de bajulações servilíssimas, resmoneou a pequena phrase affirmativa, solicitando ali, em sua exaggerada affabilidade, a complacencia do examinador.

Regateava em voz fanhosa gaiolas de cana com melros pretos de bico amarelo, grandes cantores, o Mujinha, baixo, olhinhos de bisnau, pondo um traço de intrigante na cara rugosa; gatuno, fachina da cadeia e afilhado de chrisma do carcereiro que lhe levava caridosamente á porta as gaiolas, em ademanes de sacristão.

De subito, fanhosa, infecta, rota, , Pôz-se na minha frente uma velhinha suja, E disse-me, piscando os olhos de coruja: Meu bom senhor! Dá-me um cigarro? ?... N'um castello deserto e solitario, Toda de preto, ás horas silenciosas, Envolve-se nas pregas d'um sudario E chora como as grandes criminosas. Podesse eu ser o lenço de Bruxellas Em que ella esconde as lagrimas singellas.

Fumegando pelas ventas As tormentas do ciume, Todo elle é fogo, é lume, No solar do Retrozeiro. Dom Cupido desdentado, Desarmado, vai sem frecha Quer abrir, a murro, a brecha Do rival no coração. Torce os olhos, solta um urro, Préga um murro na maçã Da fanhosa castellã, Que se atira a elle á unha.

A pobre guitarra, velha tambem, rachada e fanhosa, não se lembrou senão de fandangos antigos, e era de vêr como aquelles bons velhos, talvez enganados pelo som d'aquellas cordas que os transportava cincoenta annos para traz, ouvindo aquella musica alegre, que lhes trazia recordações risonhas da mocidade, crearam novas forças e, cheios de animação, dançaram, no meio dos bravos, ligeiros como arveloas, sorrindo-se como se ainda se namorassem, como, havia meio seculo, se sorriam e namoravam.

D. João II, humilhado, abatido, e rapado por , voltou a envergar o habito da coruja, para morrer . Agonisante, mal podendo articular as palavras, com uma voz arrastada e fanhosa que a proximidade da morte fazia satanica, dizia, encostando a cabeça felina sobre a mão descamada: «Persigam-me sem os filhos do Bragança!» V. Systema dos mythos relig., p. 291. V. As raças humanas, liv.

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