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A conversa não interessava . O dinamarquez tinha um pouco a mania oratoria. O grupo dispersou-se, pelas salas, onde os pares deslisavam ao som d'uma valsa da moda, langorosa e morbida... Fiquei com elle. Fomo-nos dirigindo para a estufa. O ministro continuou: Gósto de sir Arnold... pelo lado scientifico, como filósofo.

Doce e abençoada mentira que a tornava feliz, dava-lhe coragem para continuar a vida dura, fornecia-lhe a energia necessaria para estar á caixa todo o longo dia, esperar, ás vezes, por elle toda a inferminavel noite, quando o jogo o segurava com a caricia aspera das suas mãos de aço; resignar-se ás longas ausencias, porque Sir Arnold, em ganhando alguns guineus, reentrava na sociedade, ia jantar ao club, frequentava os music-halls nos camarotes do club, reencadernava-se, emfim, de gentleman.

Sir Arnold lança pesadas contribuições de guerra. Que paiz pagará? Mr. Alphonse? Il faut vivre. Il n'y a pas de sot metier. A Mariam Ringen... Aquella judia fanhosa? Sim. E que tinha seis dedos em cada ... Gastou mais de dez mil libras em tres mezes.

Durante o jantar olhava para a porta constantemente, a cada movimento do paravent estremecia, lançava nos olhares para mim curiosas innterrogações que a minha face muda deixava sem resposta. Voltou a chorar depois das ducha e das massagens, como antigamente pelo defunto marido, e, de manhã, quando se encontrava com sir Arnold o seu olhar tinha caricias, parecia que lhe lambia a face linda.

Aquele mesmo Mathew Arnold que cedo nos acautelava contra a barbaria da Alemanha, prevalecendo «apesar das suas escolas e universidades», esse, distinguindo entre o estudo das letras, que «é o estudo da acção da força humana, da actividade e da liberdade humana», e o estudo da natureza, «que é o estudo das forças não-humanas, da restricção e da passividade humana», julgou que «o fim e cargo da instrucção... é habilitar o homem a conhecer-se a si e ao mundo

Foi ella que o levou, fremente, na ancia de não perder a presa, no carro a cerral-o entre os braços, para as Gorges du Sierroz, onde, depois do almoço, no gabinete do restaurante rustico, os beijos arderam e ella poude morder a boca em sangue de sir Arnold. Quanto custaram á consolada viuva esses beijos?

Tendo desesperado de ouvir no theatro do Porto musica de compositores inglezes, como Haendel, Gray, Arnold, Bishop e outros, cujos nomes a cada momento citava com enthusiasmo, resignára-se a afagar sómente o seu acrisolado patriotismo com ir ao theatro, quando se cantavam aquellas operas, cujos librettos eram extrahidos de algumas das obras primas da litteratura ingleza.

Ia-lhe na piugada, metia-se pelos corredores, apressadamente, para crusar-se com elle, receber um olhar, fazel-o parar, prendel-o no vão d'uma janella, onde os seus olhos pareciam tomar d'assalto o rosto glabro de sir Arnold, mordia a boca fortemente carminada, como para reter os beijos, que queriam saír.

Desde o seu inicio, ainda quando ela imperava e crescia, de tal modo agravava, não direi a tradição humanitaria, mas sobretudo o nosso modo de ser psicologico que, revendo a historia do seu nascimento e progressos, enxameiam as lembranças da primeira hora, quando Mathew Arnold e basta para testemunho este agouro de um alto e sereno espirito escrevia, em 1871, que «o imperio alemão seria apenas um despotismo doirado, politicamente fraco apesar do seu poder militar, barbaro apesar das suas escolas e universidades

Sir Arnold falava com fluencia: Todas as creaturas devem ser, para nós, elementos de desenvolvimento do poder, utilidades. Extraido d'ellas o que nos pode servir devemos pol-as á margem.

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