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Amelia costumava cantarolar pela casa; a sua voz fina e fresca agradava ao senhor chantre, e as amigas da mãi diziam-lhe: Tu tens ahi um piano, porque não mandas ensinar a rapariga? Sempre é uma prenda! olha que lhe póde servir de muito!

Esta rapariga tem o sangue vivo e ha de ter as paixões fortes! acrescentou o velho pratico, sorrindo e sorvendo a sua pitada. Por esse tempo o senhor chantre, uma manhã, depois do seu almoço d'açorda, cahiu de repente morto com uma apoplexia. Que consternação inesperada para a S. Joanneira! Durante dois dias, esguedelhada, em saias brancas, chorou, gemeu pelos quartos.

Porém eu, esta que aqui vae, a trasladei do proprio original e letra de Bartholomeu Varella, que está em poder do Chantre da d'esta cidade, Manoel Severim de Faria, que a houve do dito Varella, e lhe fiz algumas cotas para intelligencia da obra. Isto me parece basta para se saber o como esta obra se fez. E eu Francisco Soares Toscano o fiz aos 10 de Janeiro de 1619.

Olhe, senhor parocho, começou a snr.^a D. Joaquina Gansoso endireitando-se no chale, fallando com solemnidade: a Santa é uma mulher que aqui ha n'uma freguezia perto, que está ha vinte annos na cama... Vinte e cinco, advertiu-lhe baixo D. Maria da Assumpção, tocando-lhe com o leque no braço. Vinte e cinco? Pois olha, ao senhor chantre ouvi eu dizer vinte.

Senão, vejam: «Observações dos males que Deus permittiu para bem de Portugal, escriptos e expostos pelo chantre da cidade de Evora, Manoel Severim de Faria. Em 20 de setembro de 1649.

Secundo, continuou Natario: é o que eu ia dizer ao collega Dias... O senhor chantre, em vista do Communicado e d'outros ataques da imprensa, está decidido a «reformar os costumes do clero diocesano», palavras do padre Saldanha.

Vinha depois a confissão de peccadinhos dôces, um acto de contrição de amor, uma penitencia terna: Seis beijinhos de manhã, De tarde um abraço ... E p'ra acalmar dôces chammas Jejuar a pão de . Aquella composição galante e devota fôra muito apreciada na sociedade ecclesiastica de Leiria. O senhor chantre pedira uma cópia, e perguntára, referindo-se ao poeta: Quem é o habil Anacreonte?

O seu unico amigo era o chantre Valladares que governava então o bispado, porque o senhor bispo D. Joaquim gemia, havia dois annos, o seu rheumatismo n'uma quinta do alto Minho. O parocho tinha um grande respeito pelo chantre, homem sêcco, de grande nariz, muito curto de vista, admirador d'Ovidio que fallava fazendo sempre boquinhas e com allusões mythologicas. O chantre estimava-o.

Dentro em pouco o conego tornou-se o «amigo da familia». Depois do almoço era certo com a sua cadellinha, como outr'ora o chantre com o seu guardachuva. Tenho-lhe muita amizade, faz-me muito bem, dizia a S. Joanneira. Mas o senhor chantre não ha dia nenhum que me não lembre d'elle! A irmã do conego tinha então organisado com a S. Joanneira a Associação das Servas da Senhora da Piedade.

Na Praça, na Arcada se diria com risinhos perversos: «Então a Ameliasita da S. Joanneira mettida com o parocho, heinDecerto o senhor chantre, tão severo em «coisas de mulheresreprehenderia o padre Amaro... E por alguns olhares, alguns apertos de mão, ahi estava a sua reputação estragada, estragado o seu amor!