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Um som qualquer escapou desses labios que inutilmente se moviam num esforço para falar, e a velha murmurou, traduzindo o que ninguem poderia ter compreendido: Coitadinha, falou no menino Chico!

Um dia entrou um carro de lenha por aquella porta, e ella andava por aqui disfarçada, e quando pilhou a porta aberta, ó pernas, p'ra que vos quero!... A tôla, se havia de procurar o namoro, foi metter-se em casa d'uma tia, que era tão boa como o tio, e n'esse mesmo dia trouxeram-na outra vez. Coitadinha!... e depois? trataram-na muito mal? Isso sim!... Se a visses, fugias-lhe!

«E a minha melancolia? E os meus versos? Nem me disse se tinham as syllabas todas, ou quantas deviam ter mais! Nem valia a pena... Adeus, meu extremoso amigo! Meu pae, e minha mãe, e meus irmãos estão muito saudosos. Não se esqueça um instante da sua familia que o ama tanto como a sua sobrinha MariaCoitadinha!... murmurou padre Antonio, dobrando a carta

Julinho, porque támen trazia uma lazeira que nem via nada.. Vae n'isto, não sei como reparo e vejo estirado ao canto da estrada um burto preto que me parecia coisa viva... Cheguei-me, sempre com cuidado, que não fosse ser algum alma de cantaro que estivesse a infingir-se morto, p'ra me deitar as unhas e alimpar-me o que eu trouvesse, e vi que o dito burto não mexia com nem com mão... Accendi um phrophe, cheguei-lh'o á cara, e era uma mulher, coitadinha!

Como eu é que ganhei, elle então deu-me um abraço muito grande e disse-me assim: Ó Gertrudes, és uma mulher duma cana; ámanhã se tu quizeres vou falar ao senhor abade e vame-nos a botar os pregões. E assim é que foi... «E eu que ainda me lembra do senhor abade vir p'ra casa a rir muito e a contar o caso á minha tia que Deus haja! Ainda ella então andava rija e féra, coitadinha.

A extremosa mãe saltou em fralda do leito conjugal, rezando o responso de Sancto Antonio, applicado aos banhos, accendeu o lume, aqueceu a agua, e agasalhou seu filho na bacia, que, á parte, a posição que não era bonita, lamentou ahi de cócoras profundamente a sua sorte. E Rosa? Rosa, coitadinha, perguntava á sua consciencia se o amor era aquillo que José Bento lhe dissera.

Se soubesse!... e Annita, deixando rolar as lagrimas, n'um soluçar comprimido, os olhos a avermelharem-se, prorompeu rapidamente, como uma confissão que se deseja fazer depressa: Ha uns doze dias que o Alberto não apparece; e sabe... a pequenita, está tão mal, seccou-me o leite, coitadinha, não faz senão chorar, aquillo é fome, percebe!...

'Eu sei? oito, quinze dias talvez, talvez mais. 'E a minha pobre avó, coitadinha! a morrer de saudades... 'Consola-a tu, Joanninha: dize-lhe que tiveste novas minhas, que estou bom, que me não falta nada, que tenho esperanças de vos ver muito cedo. 'E eu... eu posso, eu heide ver-te todos os dias: não, Carlos? 'Ámanhan é sexta-feira...

Ah! ainda bem que aqui está, João Eduardo! disse logo a velha. Que quero que me faça um favor, que é acompanhar-me a casa... Estou toda a tremer... Estava desprevenida, e com perdão de Deus seja dito, não posso ver gente na agonia... Que ella, coitadinha, vai-se como um passarinho... E peccados não os tem... Olhe, vamos pela Praça que é mais perto. E desculpe... Tu, filha, dispensa, mas não posso ficar...

Mas, em qualquer logar ou attitude, demorava-se pouco tempo. Fiz mal, dizia elle, muito mal. Tão minha amiga que ella era! tão amorosa! Ia chorando, coitadinha! Fiz mal, muito mal... Ao menos, que seja feliz! Se eu disser que este homem vendeu uma sobrinha, não me hão de crer; se descer a definir o preço, dez contos de réis, voltar-me-hão as costas com desprezo e indignação.