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Mas o que lhe doia era o odio que lhe votavam pelos vicios, que amava além de tudo. E nós a tentarmos obrigar o mundo a ver-nos com olhos differentes daquelles porque se a si proprio, commentava! Como se elle interpretasse a differença que fazemos em nosso favor! Emfim, heide ver se, ao menos, posso salvar o orgulho...

«Deus vos mantenha, donzella E o vosso cortez fallar: Por éstas terras de moiros Quem tal soubera de achar! «Por vossa tenção, donzella, Uma reza heide rezar Aqui ao-pé d'esta fonte, Que não posso mais andar. «Oh! que fresca está a fonte, Oh! que sêde de matar! Que Deus vos salve, donzella, Se aqui me deixais sentar.» «Sente-se o bom do romeiro, Assente-se a descansar.

E tanto mais me fita, quanto mais Os crava no meu peito; Comtudo heide dizer-lhe: «Oh minha amada Desfia-o, fibra a fibra, á punhalada Que morro satisfeito!»... O matrimonio De banza a tiracollo e capa á trovador, Eu nunca fui cantar endeixas amorosas, Lyrismos de Romeu junto aos balcões em flor, Por sob o luar dormente e as nuvens vaporosas.

Á traição... que d'outro modo Não es homem para tal. «Mataste o mais bello moiro, Mais gentil, mais para amar Que entre moiros e christãos Nunca mais não terá par. «Perguntas-me porque choro!.. Traidor rei, que heide eu chorar? Que o não tenho nos meus braços, Que a teu poder vim parar. «Perguntaste-me o que miro!.. Traidor rei, que heide eu mirar?

E eu que jurei não tornar mais a entrar em casa, a abraçar a mulher e os filhos, em quanto não vir estes romanos escorraçados. Heide cumprir o juramento, ainda que me arrebentem as saudades. vontade de morrer por esta terra, quando bebemos estes áres, quando nos banha esta luz de um céo tão azul! A cantiga das raparigas fez-me vêr isto tudo, como até hoje eu nunca tinha visto.

De sobra sabia Francisco de Lucena quem era D. João IV, e nada disse, morrendo innocentissimo, e D. João IV de sobra sabia que Lucena morria innocente... e deixou-o morrer. Fuja sem demora. para Madrid, se não prefere antes ir para França. Eu, á força de idear traças de lhe restituir sua filha, heide conseguil-o cedo ou tarde. Espero commover o rei, pintando-lhe a dor do infeliz marido e pae...

Não quero que dês pela sua sensibilidade, encapellando-se de restos de amor, porque heide deixar-lhe ainda amor... Nem poderia levá-lo todo, tão grande elle é! Adeus, Peregrina. Parto com a alma que foi o teu pesadelo. Perdôa-lhe. O corpo deve estar em breve junto á Fonte. Tu amas a passividade, as linhas que podes submetter e emendar nos teus nervos.

Assim, vivendo num cruel receio, Topando a noite aonde espero o dia, Talvez não ache da ventura um veio. Heide lembrar-me sempre, com saudade, D'aquella noite gelida de inverno, Em que poisaste, amor, o labio terno Sobre o meu labio frio. Na anciedade

Se V. Extivesse modo de fazer chegar a minha filha á presença d'el-rei nosso senhor com um requerimento meu... Heide pedir licença a sua magestade, e espero alcançal-a. Dar-lhe-hei a resposta. Porém, suppondo que el-rei lhe nega audiencia ou lhe indifere o requerimento, dou-lhe um conselho. para Madrid com sua filha.

Carlos era tudo isso: para que o heide eu negar? Entre aquellas imagens que assim lhe bailavam no pensamento, vinha uma agora... talvez a que elle via mais distincta entre todas, a da avó que tanto amára, em cujo maternal coração elle bem sabía que tinha a primeira, a maior parte... da avó que tam carinhosa mãe lhe tinha sido! Pobre velhinha, hoje decrepita e cega... Cega, coitada!