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Atualizado: 29 de junho de 2025


E João de Sousa como fidalgo acordado e de bom coração remetteu a elle, o qual da sombra da morte que comsigo viu, acabou ser desenganado de sua duvida e começou de se poer em defesa, e em João de Sousa correndo a lança nas mãos para lhe dar, o mouro em se retrahendo cahiu do muro contra a cidade dentro em um pomar, d'onde começou logo dar grandes brados, senificando com elles o damno dos christãos que se aparelhava, e os christãos como os ouviram sem mais outra consiração, crendo que outra sua grita ao menos para desmaio dos contrairos aproveitaria muito, logo a deram com altas vozes, e não sem grande estrondo de trombetas que eram em cima, a que os mouros acordaram, e com muita trigança acudiram por saber a causa de tamanho rumor, principalmente os que guardavam a torre do muro porque os christãos haviam de passar.

Com o decorrer do tempo corresponde ao movimento uma ideia e um mau sentimento. Então esse acto não é mechanico simplesmente; é a manifestação da raiva, do desespero, do odio. A esta perniciosa educação é preferivel a morte. As plantas novas tomam o geito que lhes dão. Deixem crescel-as sem enleial-as, que ellas assombrarão todo o pomar. Ora o amor é cego, e não nada para fóra de si.

Como as urnas das rosas mal fechadas, Cujos aromas boiam no poente, Quando passas nossa alma aspira e sente As sensações das ilhas ignoradas. E o teu cabello, ó lubrica serpente! Rescende todo a unguentos e a pomadas, Como as mumias que habitam no Oriente, Debaixo das pyramides sagradas. Mas que te serve e val tanta fadiga, Ó doirado e vão? e o mundo diga: Meu leito, meu pomar de sensações!!

Eu sei de uns atalhos, por entre as terras, que vão sair mesmo ao do canavial ao fim do pomar. Tem a certeza de que não nos podem vêr? Conto que não. Pois então vamos amanhã mesmo, visto que não ha nada a receiar. Amanhã? Deus te livre! Andam á espreita d'ella para ganharem o dôce. Davam-nos logo com o rasto, e o morgado mandava alevantar o muro. Nada! Nada!

E a culpa é do primo José, que detesta Lisboa... Oh não! Barrôlo não detestava Lisboa! Se podesse acarretar para Lisboa as suas commodidades, o seu quarto, a sua cocheira, a boa agua do pomar, a rica varanda sobre o jardim até se regalava!

¡Oh! ¡O amor! ¡o amor! se ha n'este mundo coisa que nos possa dar ideia da grandeza da alma, da profundeza da adoração, do infinito da bemaventurança, é o amor. Contam que uma noite de terror e angustia cobrira de cans e rugas a um mancebo; uma noite como esta no meu pomar de estio, abraçado, confundido com a minha invisivel, remoçaria a um Nestor.

Rebanhos a pastarem nas campinas, As aves a cruzarem-se no ar, O serpear das aguas argentinas, Os fructos a dourarem no pomar; A pureza das auras matutinas, Os dias que o bom sol nos vem dourar, As flores assetinadas, purpurinas, As poeticas noites de luar; Os campos no sorrir da primavera, A selva, as fragas onde vive a fera, O universo em toda a immensidade, Nunca foi concedido por herança.

Mas elle sofria verdadeiramente e intensissimamente; era uma dôr material como a de lhe cortarem um pedaço do seu proprio corpo, ao vêr que tambem o pomar não soubera resistir á mudança de proprietario, na sua passividade de natureza vegetativa.

Ahi passará elle toda sua existencia; 50, 60 annos, sem que lhe corra pela idéa a necessidade de um melhoramento em suas terras, em sua palhoça, a fruição de um canto aprazivel, de um pomar. Raras vaccas mansas rodeão um espaço limpo pelas patas do gado; porém dezenas de milhares de rezes percorrem as suas campinas desertas e innumeros touros mugem ao longe.

Adiante, brilhava a frescura e abundancia d'um pomar: as romãs, estaladas de maduras, trasbordavam dos gigos: hortelões com um ramo d'amendoeira preso ao carapuço apregoavam grinaldas d'anemonas ou hervas amargas de Paschoa: jarras de leite puro pousavam sobre saccos de lentilha; e os cordeiros, deitados nas lages, amarrados pelas patas ás columnas, balavam tristemente de sêde.

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