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Atualizado: 29 de junho de 2025


No ar muito pesado nenhuma folhagem ramalhava. E a Dionysia não apparecia. Aquella demora torturava-o. Podia passar gente e vél-o rondar na estrada. Mas repugnava-lhe ir occultar-se no casebre em ruinas ao de Carlota. Foi andando ao comprido do muro do pomar, voltou, e viu então na porta envidraçada do terraço uma claridade de luz apparecer.

E uma tarde, no pomar, encontrando o nosso velho Grillo, agora reconciliado com a serra, desde que a serra lhe dera meninos para trazer ás cavalleiras, observei ao digno preto, que lia o seu Figaro, armado de immensos oculos redondos: Pois, Grillo, agora realmente bem podemos dizer que o Snr. D. Jacintho está firme.

Depois, parando o cavallo, apontei com o chicote para o valle: Olha, acolá, onde está aquella fila d'olmos, e ha o riacho, são terras do tio Adrião. Tem alli um pomar, que os pêcegos mais deliciosos de Portugal... Hei de pedir á prima Joanninha que te mande um cesto d'elles. E o dôce que ella faz com esses pêcegos, menino, é alguma cousa de celeste.

A minha mãe sorria benevola e agradecia, mas não o ocupava em coisa alguma, porque elle, muito forte no português e no latim e mesmo um tanto no francês, tirado disso á mêsa, diante duma travessa cheia de açorda, ou no pomar podando e cuidando das suas queridas arvores, era homem de alguma utilidade. Um santo, o nosso bom professor!

Uma occasião, porém, ao aproximar-se do muro do pomar, sentiu adiante no caminho que desce dos Poyaes uma voz cantarolar sentimentalmente a valsa dos Dois mundos, e um ponto brilhante de charuto accêso adiantar-se na escuridão. Assustado, refugiou-se n'um casebre que desmantelava em ruinas do outro lado da estrada.

E com elles atravessou o pomar, penetrou pela atarracada poterna, de funda hombreira, começou a trepar a esguia escadaria de pedra, que tanta sola de ferro polira e poira. desde seculos se perdera a memoria do logar que occupava aquella torre nas complicadas fortificações da Honra e Senhorio de Santa Ireneia.

E quando alguns ficavam nos palheiros, E de manhã catavam os piolhos: Emquanto o sol batia nos restolhos E os nossos cães ladravam, resingueiros! Hoje entristeço. Lembro-me dos coxos, Dos surdos, dos manhosos, dos manetas. Sulcavam as calçadas, de muletas; Cantavam, no pomar, os pintarroxos!

As gordas pernas do Barrôlo, fugindo, abalaram, quasi derrubaram sobre os contadores, os potes bojudos da India. Gonçalo bradava que se escondessem no pomar. Desconcertado, o Gouveia rebuscava com desespero o seu chapeu côco. o Titó, que as abominava e a quem ellas chamavam o Polyphemo, retirou com serenidade, abrigando o Padre Sueiro sob o seu braço forte.

Atravez do pateo, onde as acacias gottejavam docemente, Gonçalo acompanhou o rancho até á porta do pomar, gritando ainda «Agasalhem bem a pequenaquando a lanterna do moço se fundia na humida espessura da noite acalmada.

Pois seriam... condescendeu o compadre, e prometteu esforçar-se por satisfazer a minha curiosidade. Outra cousa, disse-me elle quando iamos entrando em casa de volta do pomar. Aqui vem todos os annos, em setembro, um rapaz estudante de Coimbra, que é sobrinho do abbade. Este rapaz dorme em cima.

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