United States or Saudi Arabia ? Vote for the TOP Country of the Week !


Isto fê-la rir: era mais linda quando ria: tudo brilhava nela, os dentes, a pele, a côr do cabelo. Êle continuou gracejando, com o seu plano de se fazer moleiro, e de ir pela estrada tocando o burro, carregado de sacas de farinha. E eu venho ajudá-lo, primo! disse ela, animada pelo seu próprio riso, pela alegria daquele homem a seu lado. Vem? exclamou êle. Juro-lhe que me faço moleiro!

Passavam-lhe por deante dos olhos sonhos voluptuosos, desejos insaciaveis e soffria na sua terrivel intensidade o tão falado supplicio de Tantalo. O divino licôr mostrava-se deante dos seus labios febris, mas o marquez não podia mitigar a sêde que o devorava. E não tentava sequer aproximar o calice que brilhava como faiscas de diamantes.

Tal era o estado em que se achava a arte dramatica em Portugal, quando Molière brilhava em França como o restaurador dos theatros de Grecia e Roma, pelas suas admiraveis comedias e como um modelo perfeito da mais decente, entendida, natural e agradavel representação que até então não tinha apparecido em algum theatro do mundo antigo e moderno.

Foi com a seiva do reinado de D. Manuel que vegetou o de D. João III seiva que bem podia sustentar ainda a opulenta e pesada coroa que mais tarde havia de despedaçar-se no solo africano, de encontro ás lanças do infiel. Se não ascendia a estrella que brilhava no ceo, essa estrella brilhava comtudo, e ainda não descendia. O occaso... era, portanto, imprevisto.

No dia da chuva, o sabio não sahiu; não sahia nunca. Ficou, portanto, em seu perfeito juizo. A gente da terra vivia principalmente dos trabalhos da agricultura, em pleno campo, de modo que a chuva cahiu-lhe em cheio sobre a cabeça, foi como se lhe alagasse os miolos... Tendo endoidecido todos, o sabio era como que o unico pharol de bom senso que brilhava n'aquelle vasto mar de loucura.

E o certo é que a evasão de cinco presos deu-se rigorosamente n'esta época. Julio foi um dos que, a salvo da prudencia, recuperaram a liberdade. Continuação Seriam 2 horas da madrugada. A lua brilhava em pleno espaço. O Tejo era Sereno. Apenas de longe em longe um rumor surdo, vago, incomprehensivel, acordava a naturesa do seu pacifico somno nocturno.

A fallar de quadros e de romances, as nossas almas tocavam-se, porque um sentido novo brilhava em cada palavra; e parecia que cada frase terminava n'um beijo. Ás vezes, levemente, as nossas mãos tocavam-se. Era rapido e delicioso. D'esse contacto ficava uma lembrança, como d'um perfume. Amor platonico? Não. Um flirt. Sem arroubamentos.

Margarida estendeu a mão para lh'o indicar, e o forasteiro inclinando-se tirou do dedo um annel d'ouro com um diamante, que brilhava como uma estrella, e metteu-o no dedo de Margarida, que o achou mais bello do que o annel da sua companheira. O rosto do cavalleiro alumiou-se então com um sorriso estranho e diabolico.

Passados mezes via-se nas ruas do Porto um estranho homem; andava arrimado a um bordão, porque coxeava. Alguem, por caridade, o vestira: trazia sobrecasaca abotoada e chapeu alto amolgado. Realçava sobre esta pobreza a medalha de prata da guerra peninsular em competencia com um annel de ouro que brilhava na mão esquerda.

As tempestades e as correntes amansaram. De dia a calma e o céu de azul puro: á noute, por duas ou tres vezes, no topo dos mastros, brilhava a luz de S. Fr. Pedro Gonçalves, o Sant'Elmo de Lisboa. Tudo eram promessas de bonança. Subiam aos mastros a vêr os signaes do milagre, e traziam, com devoção, os pingos de cera verde que o santo deixára.

Palavra Do Dia

dormitavam

Outros Procurando