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Atualizado: 11 de julho de 2025
E eu fui por ali abaixo tambem, atraz do cego. O pequenito teria oito annos. Loiro. D'olhos azues. Olhava para as estrellas a rirem lá em cima. Os olhos tinham a côr do céo, e o que n'elles brilhava tanto podia ser o reflexo das estrellas como a luz placida da sua almasinha. Caminhavam os dois por ali abaixo e conversavam. Á voz tremula do velho replicava compassadamente o pequenino.
As perguntas, as respostas, as diferentes versões e comentarios, envolviam o Manoel num côro de louvôres, que elle recebia mal disfarçando a vaidade num meio sorriso modesto emquanto ia enrolando o cigarro entre os dedos fortes onde brilhava um anel de cobra, o encanto e a inveja dos mais rapazes.
Uma luzinha, que brilhava ao largo, deixando na agua um fio d'oiro tremulo, de todo se sumira. Então o Morto no silencio e no negrume, começou: Tu que imaginas que é isto? Isto quê, senhor? A vida. Todos querem mas é enganar. Os ricos fazem mal aos pobres; os pobres roubam os ricos. Todos querem fazer chorar os mais. Todos? Todos. Eu mesmo posso-te agora matar, posso-te fazer o mal que quizer.
Os olhos, tu perturbada, Baixavas, e no semblante Não sei que luz te brilhava, Eu sei que naquelle instante O prazer me enlouqueceu. Oh! fatal loucura aquella! Tinha-me ali tão perdido, Que, sem mais ver, delirante Nos braços te arrebatei.
Passei; mas logo tudo em redor me pareceu irreparavelmente enfadonho e feio; e voltei a readmirar, a meditar em silencio a sua belleza, que me prendia pelo esplendor patente e comprehensivel, e ainda por não sei quê de fino, de espiritual, de dolente e de meigo que brilhava através e vinha da alma.
O sitio, a hora, a mudez confidente da noite tepida e sombria, tornavam propicias as palavras timidas, balbuciadas tremendo, com um languor communicativo. A este tempo a lua brilhava esplendida de encantos pela amplidão celeste. A donzella cada vez apparecia mais radiante de graça; o luar tornava-a mais bella, como em uma transfiguração repentina.
Pareceu-nos a voz da Polonia que nos chamava em seu desalento; sentimo-nos fortes no primeiro impulso. Estudavamos em Lithuania; uma noite reunimo-nos para lêr o poema. Brilhava em cada rosto um lampejo de colera e esperança. Cada estrophe era um sobresalto, a anciedade do sacrificio. Eramos como aquelles crentes dos primeiros seculos do christianismo, tinhamos a sêde do martyrio.
Era uma bolsa de seda verde com borlas de oiro. Mas que bolsa, senhores! Era necessaria toda a cortezia do pregoeiro para conservar esse nome a um objecto que já não tinha fórma! Era uma bolsa de cabellos brancos! Rota, esburacada, sem côr definida e em cujas borlas o oiro brilhava... pela sua ausencia!
Nascia então a Lua no horisonte, e muitos milhões de hurrahs lhe saudaram a apparição. Era exacta ao rendez-vous. Subiram os clamores até aos céus, rebentaram applausos de todos os lados, e a loura Phoebéa brilhava serena no céu admiravel acariciando com os mais affectuosos de seus raios a multidão innebriada. N'aquelle momento appareceram os tres intrepidos viajantes.
Lembras-te d'essa noite de poesia Em que a lua brilhava pelos céos, E nós unindo as almas, ó Amelia, Erguemos nossa prece para Deus?...
Palavra Do Dia
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