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Atualizado: 28 de junho de 2025
Os castiçaes de altar do XIII seculo apresentam uma grande similhança com os do periodo roman. Do mesmo modo eram de metal e compunham-se regularmente de um pé descançando sobre tres garras, d'um nó e d'um prato com uma espiga; sendo todavia menos ornados.
Já não fazia senão chorar... Mas agora é certo... As mulheres conhecem, não se enganam. Ha todas as provas... Que hei de eu fazer, padre-mestre? Olha que espiga! ponderou o conego atordoado. Imagine vossê o escandalo! A mãi, a visinhança... E se suspeitam de mim?... Estou perdido... Eu não quero saber, eu fujo! O conego coçava estupidamente o cachaço, com o beiço cahido como uma tromba.
Quantas tristes que a tysica asphixia... Sem pão, sem ar, cosendo noute e dia, Vão nas garras do açôr... Cair cheias d'opprobrios e martyrios!... Obedecem os sapos mais os lyrios Á lei do eterno amor! Isto está desabando!... Homens cruentos! Lançae ao mundo novos fundamentos!... Venha o Direito e a Lei! Venha armada, a Justiça vingadora, E que na grande ceifa... a espiga loura...
Linda tarde, meu amigo!... Estou esperando o entêrro do José Matias do José Matias de Albuquerque, sobrinho do Visconde de Garmilde... O meu amigo certamente o conheceu um rapaz airoso, louro como uma espiga, com um bigode crespo de paladino sôbre uma bôca indecisa de contemplativo, déstro cavaleiro, duma elegância sóbria e fina. E espírito curioso, muito afeiçoado
Em noites assim de temporal, quando o rio engrossado pela cheia, ceifa os pinheiros mais taludos como eu ceifaria uma espiga de trigo no tempo da monda, não é cá o rapaz que se atreve a passar ao pé do Açude, sem se benzer quatro vezes, e sem fechar os olhos para não vêr a melancolica D. Branca.
Vê que outros mimos não tenho, Que em tua face desenho A face do meu amor: Uma só lagrima! fria, Que ella me cáia... diria Que uma lagrima cahia Do céo ao menos na dôr! Coimbra. Respeita a foice a espiga verde ainda; Sem medo da vindima, o estio inteiro, Bebe o pampano as lagrimas da aurora: E eu verde como a espiga, tenra e linda Como o pampano, hei-de morrer? não quero: Quero, mas não por ora!
¿O sujeito de óculos de oiro, dentro do copé?... Não conheço, meu amigo. Talvez um parente rico, dêsses que aparecem nos enterros, com o parentesco correctamente coberto de fumo, quando o defunto já não importuna, nem compromete. O homem obeso de carão amarelo, dentro da vitória, é o Alves Capão, que tem um jornal onde desgraçadamente a Filosofia não abunda, e que se chama a Piada. ¿Que relações o prendiam ao Matias?... Não sei. Talvez se embebedassem nas mesmas tascas; talvez o José Matias últimamente colaborasse na Piada; talvez debaixo daquela gordura e daquela literatura, ambas tam sórdidas, se abrigue uma alma compassiva. Agora é a nossa tipóia... ¿Quer que desça a vidraça? Um cigarro?... Eu trago fósforos. Pois êste José Matias foi um homem desconsolador para quem, como eu, na vida ama a evolução lógica e pretende que a espiga nasça coerentemente do grão. Em Coímbra sempre o consideramos como uma alma escandalosamente banal. Para êste juizo concorria talvez a sua horrenda correcção. Nunca um rasgão brilhante na batina! nunca uma poeira estouvada nos sapatos! nunca um pêlo rebelde do cabelo ou do bigode fugindo daquele rígido alinho que nos desolava! Alêm disso, na nossa ardente geração, êle foi o único intelectual que não rugiu com as misérias da Polónia; que leu sem palidez ou pranto as Contemplações; que permaneceu insensível ante a ferida de Garibaldi! E todavia, nesse José Matias, nenhuma secura ou dureza ou egoismo ou desafabilidade! Pelo contrário! Um suave camarada, sempre cordial, e mansamente risonho. Toda a sua inabalável quietação parecia provir duma imensa superficialidade sentimental. E, nesse tempo, não foi sem razão e propriedade que nós alcunhamos aquele môço tam macio, tam louro e tam ligeiro, de Matias-Coração-de-Esquilo. Quando se formou, como lhe morrera o pai, depois a mãe, delicada e linda senhora de quem herdara cincoenta contos, partiu para Lisboa, alegrar a solidão dum tio que o adorava, o general Visconde de Garmilde. O meu amigo sem dúvida se lembra dessa perfeita estampa de general clássico, sempre de bigodes terríficamente encerados, as calças côr de flor de alecrim desesperadamente esticadas pelas presilhas sôbre as botas coruscantes, e o chicote debaixo do braço com a ponta a tremer, ávida de vergastar o Mundo! Guerreiro grotesco e deliciosamente bom... O Garmilde morava então em Arroios, numa casa antiga de azulejos, com um jardim, onde êle cultivava apaixonadamente canteiros soberbos de dálias. Êsse jardim subia muito suavemente até ao muro coberto de hera que o separava de outro jardim, o largo e belo jardim de rosas do Conselheiro Matos Miranda, cuja casa, com um arejado terraço entre dois torreõsinhos amarelos, se erguia no cimo do outeiro e se chamava a casa da «Parreira». O meu amigo conhece (pelo menos de tradição, como se conhece Helena de Troia ou Inês de Castro) a formosa Elisa Miranda, a Elisa da Parreira... Foi a sublime beleza romântica de Lisboa, nos fins da Regeneração. Mas realmente Lisboa apenas a entrevia pelos vidros da sua grande caleche, ou nalguma noite de iluminação do Passeio Público entre a poeira e a turba, ou nos dois bailes da Assembleia do Carmo de que o Matos Miranda era um director venerado. Por gôsto borralheiro de provinciana, ou por pertencer
Mal vae desde logo, se ella deita espiga. Queimam-se cinco réis na fogueira, dão-se depois de esmola a um pobre e pergunta-se-lhe o nome: hade chamar-se o marido como se chama o homem da esmolinha. Da alcachofra, dos bochechos, do ovo no copo d'agua, é quasi inutil fallar-lhes.
Conta-se no paiz do sol nascente que outr'ora, o unico alimento alli conhecido, era as raizes e as hervas. Porém um dia um bonzo viu um minusculo e formosissimo rato entrar n'uma cavidade proxima da sua habitação, arrastando uma pequenina espiga d'um cereal para elle desconhecido.
Porque tu estás feita psalmeadora No côro das egrejas porque bates No peito, em vez de erguer dominadora A tua mão em meio de combates, E livre e bella, oh Hespanha, olhar os céos Procurando por lá teu novo Deus! Como nos amaremos, doce amiga! Como então amaremos! que noivado O nosso não será!... Não tem a espiga No campo côr melhor, nem mais doirado Esplendor, do que tu, bella inimiga.
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