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Atualizado: 11 de julho de 2025


Na manhã seguinte celebrava-se a oração da paschoa, pois que no mez anterior, o ramadhan, era a quaresma, durante a qual nenhum musulmano comia, nem bebia, senão de noite, isto é, desde o pôr do sol até o romper d'alva.

Cartilha e bons conselhos propina-lh'os todos os domingos depois da missa conventual; se os não tomarem para seu bem, se avirão com o demonio no outro mundo e na terra com o regedor. De resto elle cava a sua horta, é grande madrugador, deita-se com as gallinhas, diz a missa ao romper d'alva, caça a perdiz no inverno e pesca os barbos no verão.

Lourenço apenas levantara a cabeça, para tornar a caír n'aquelle mesmo estado de medonha lethargia. No entretanto a tempestade havia serenado algum tanto. As brumas começavam a dissipar-se no horisonte, e a estrella d'alva rompia bonançosa e feliz.

Pelas torvas, fundas noites de invernada, Quando os lobos uivam, quando a neve cae, Que infinitos sustos n'uma tal morada, Para debil virgem tão desamparada Com um inocente nos seus braços... ai! Como é que não treme pelo seu menino? Como é que não chora seu piedoso olhar? Como é que o seu labio, fresco e matutino, Se abre n'um sorriso, precursor divino Da estrellinha d'alva quando vae raiar?!

A porta abria, Inda esfregando Os olhos bellos, Sem flor, nem fitta Nos seus cabellos: Ah! que assim mesmo Sem compostura, He mais formosa, Que a estrella d'alva; Que a fresca rosa. Do cerco apenas Soltava o gado, Eu lhe amimava Aquella ovelha Que mais amava. Dava-lhe sempre No rio, e fonte, No prado, e selva, Agua mais clara, Mais branda relva.

E os dois, sob o relume dos insectos, continuaram a viagem dentro dum reverbero que ao clarear d'alva desappareceu nos ares. Presagio O ceu, d'um azul transparente, ia-se, aos poucos, illuminando.

Tudo vai do ceo formoso, Que derrama ondas de goso Nestas almas d'alfinim. Ouem não viu anjos de saia, Serafins d'alva cambraia No fantastico jardim? Inda, ha pouco, eu vi delicias Invejei doces caricias, Que vi... oxalá não! Entre tantas a mais bella, A rainha... ai! era ella... D. Eusebia d'Assumpção! Ella sempre!.. espectro! larva Por quem fiz esta alma parva, Por quem dei cavaco até!

Qual, Marilia, a estrella d'alva, Que a negra noite affugenta, Qual o Sol, que a nevoa espalha Apenas a terra aquenta, Ou qual Iris, que o Ceo limpa, Quando se na tormenta. Assim, Marilia, desterro Triste illusão, e demencia; Faz de novo o seu officio, A razão, e a prudencia; E firmo esperanças doces Sobre a candida innocencia.

Não repares na côr dos meus cabellos; A branda luz que nelles arde, Como o poente, das nuvens faz castellos, Tinge d'alva o crepusculo da tarde... Muita vez os cabellos embranquecem Na dor d'horriveis soffrimentos... Não são os annos que nos envelhecem; «São certas horas más, certos momentos...» A João Caetano da Silva Campos Leia estes versos, cantando. Quem canta seu mal espanta!

Entrou o conde no seu aposento, e passou a noite em claro, em mudas exclamações ao retrato de Maria. Ergueu-se ao romper d'alva, e correu uma de suas janellas, que se abriam de face com o ridentissimo panorama de Gaya, S. Christovão e Candal, posto que o templo da lhe cortasse um retalho das bellezas.

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