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Atualizado: 5 de junho de 2025


Tudo vai do ceo formoso, Que derrama ondas de goso Nestas almas d'alfinim. Ouem não viu anjos de saia, Serafins d'alva cambraia No fantastico jardim? Inda, ha pouco, eu vi delicias Invejei doces caricias, Que vi... oxalá não! Entre tantas a mais bella, A rainha... ai! era ella... D. Eusebia d'Assumpção! Ella sempre!.. espectro! larva Por quem fiz esta alma parva, Por quem dei cavaco até!

Dentro do meu coupé, puxado a largo trote á saida do theatro, envolvida n'um cachemire, com uma pelle de martha nos pés, e um aroma doce na seda das almofadas, quantas vezes invejei as pequenas burguezas que saíam das torrinhas, embrulhadas em disformes mantas de agazalho, pisando a lama! No dia em que recebia cartas d'elle, saía de Lisboa, fugia, ia para o campo!

Ajudará a restaurar a patria, a restituir o throno ao seu rei legitimo, e um pae extremoso aos braços da sua filha!... Porque não sou homem?! Nunca invejei tanto uma espada!... Quem sabe, accudiu o mancebo sorrindo, se os dias das amazonas não voltarão!... Porque o diz zombando?... Cuida que me faltaria o valor?... Estou louca! Desculpe!

Oh doce vida das arvores e das plantas! passividade da relva, irresponsabilidade da agua, pacifico somno dos musgos, suave pousar da sombra! quantas vezes me consolastes, e me ensinastes a soffrer calada! quantas vezes invejei a immobilidade do vosso ser!

Repulso das caricias da familia para os braços d'uma adorada mulher, nas agonias do trespasse, como que, ao mesmo tempo, me vi viuvo e orphão. Arrastei o meu lucto, oito annos de emigrado, e, ao saltar em terra portugueza, a dôr pungia-me mais, porque não achei ninguem que me désse um peito onde encostasse o rosto coberto de lagrimas. Redobrou-se-me o tedio da vida. Invejei a paz dos mortos.

Palavra Do Dia

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