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Atualizado: 15 de junho de 2025
Já floreja nas planicies, verdeja pelos montes; é o mez de Amor, é o mez de Philoméla. Aureo amanhece o dia suspirado da romaria annual; léguas em roda já tudo é festa, esp'rança, e regosijo. As povoações, desertas. Por estradas, por torcidos atalhos, por oiteiros, correm de toda a parte ornados bandos.
Bons aldeões, estas sombras regaladas vos falam nos avós; porém comigo, comigo, extranho, e novo em meio d'ellas, conversam no aureo tempo a que assistiram; recordam-me as edades do Universo, e os varios povos, e os paizes varios, contemporaneos do nascente mundo. Intonsas, invioladas, venerandas, outras selvas, como esta que nos fecha, fecharam do homem a primeira origem.
No meio bem do taciturno alvergue De Pythagoras sabio o vulto admiro, No rosto, e ar mysterioso em tudo, Que da Unidade, ou centro aos seres todos, A origem fez sahir, principio, e causa. Cleóbulo descubro, elle a formosa, Sabia filha gentil conserva ao lado, Que da engraçada boca em aureo rio: Eloquente entornou Filosofia: Ah! nunca aos homens se mostrou tão bella!
Quando de pomos o vergel for cheio; Quando ondeiar o trigo na planura; Quando pender com aureo fructo a vide, Eu tambem penderei na sepultura. Dos que me cercam no turbado aspecto, Na voz que prende desusado enleio, No pranto a furto, no fingido riso Fatal sentença de morrer eu leio.
Pobre mulher sem pão, quando de porta em porta tendo batido em vão foste á do lupanar, e ali deixaste a honra e a virgindade morta, como noiva infeliz que levam a enterrar! quando foste bater, chagado coração ás portas soluçando, e que ninguem te abriu, e o leito do bordel quaes taboas d'um caixão te sepultou em vida, e teu calor cingiu! quando tendo sonhado um sonho aureo e esplendente, illusões d'uma infanta e os sonhos d'um donzel, viste tudo findar na enxerga repellente do teu leito de infamia o catre do bordel!
O centro, como muito bem diz o nosso amigo M. Oliveira Ramos, na memoria escripta expressamente para ser distribuida pela casa Leitão aos seus convidados, compõe-se d'uma taça oblonga de amplo bojo, enfunada para a base e recordando talvez na sua fórma, o casco dos nossos galeões do periodo aureo. De cada lado d'esta taça e como sentados no rebordo, ha duas figuras; um Fauno e uma Bachante.
Quando quizermos recordar o periodo aureo em que o espirito aventuroso dos portuguezes investia com as lendas tenebrosas do oceano, para rasgal-as com a prôa das caravellas descobridoras, e affrontava os perigos das explorações terrestres por sertões inhospitos, teremos que figurar na nossa imaginação o vulto do infante D. Henrique, de pé sobre o promontorio de Sagres, dominando o mar, que se lhe quebrava aos pés humilde como um leão vencido, e que, no seu eterno refluxo, ia levar a longinquas plagas o prestigio do nome portuguez.
Entäo igualmente desabrocha a pequenina flôr do chá, que tambem é uma camelia, subtilmente perfumada, composta de cinco petalasinhas alvas contornando e protegendo o feixe aureo dos estames. Passando, em horas de ocio, junto dos campos de chá, dos quaes sinto prazer em acercar-me, palestro com os aldeöes e aprendo noçöes varias, respeitantes á delicada planta.
Fallar-vos da nossa India, é rememorar dois seculos da historia patria, é invocar Affonso de Albuquerque, D. Francisco d'Almeida, Duarte Pacheco e tantos outros, os vultos mais grandiosos, d'esse aureo tempo em que este pequeno povo occidental, abriu com as quilhas das suas naus os mares que se estendem até ao extremo oriente, e em que a nossa bandeira, tremulou em mais paizes e dominou mais povos, do que os que foram avassalados pelas aguias de Augusto!
Delirios sempre vãos, fugi d'um peito enfermo; tu, só tu, negra morte, has-de ao meu mal pôr termo; ermo para ambições, e inferno, e não ermo; para a humilde piedade é que elle espelha o Ceo. Gentis phantasmas de cidades, vinde, escondei-me o ermo em vossas claridades, como um esquife em aureo veo.
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