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Atualizado: 9 de junho de 2025
Somos, para a maior parte dos extrangeiros, uma provincia de Hespanha, um pequeno trato de terreno interposto aos Peryneos e ao Atlantico, mas o que é certo é que nós somos ardentemente ciosos d'essas poucas geiras de solo abençoado, e que respiramos aqui mais livremente do que na vastidão do mundo, que visitamos para tornar nostalgicos ao nosso ignorado vergel de laranjaes e rozeiras.
A areia é doce como se fosse Vergel macio para noivar... E dorme o Rio... praia deserta... Cuidado! Alerta! que a Lua espreita, Nunca se deita, sempre a rondar. Passarinho trigueiro, Olha a estrella do boieiro Que nunca dorme no ceu, A ver se do seu rebanho Alguma rêz se perdeu... Olha o Rio! é côr d'estanho Como um espelho a brilhar;
Devia ser meia noite. Dois cães ladravam ao longe, surdamente, como entre frondosos muros de quintas. O ar macio e ermo cheirava a rosas de vergel e á flôr da laranjeira.
Fazem montões d'almas d'essa podridão... Já n'esse esqueleto seco de gigante, Sob a luz vermelha, n'um festim radiante, Mil milhões de vidas polulando estão!... Sempre á fortaleza casa-se a doçura: Como o leão da Biblia morto n'um vergel, Do seu tronco ainda na caverna escura Um enxame d'oiro rutilo murmura, Construindo um favo candido de mel!...
Emfim: a janella completa as magnificencias do palacete, juntando-lhe, como dominios contiguos, o vergel proximo, e o ceo, que pouco mais distante se figura.
Pairar nos céos... para, no fundo abysmo, baqueiar apoz! Immensa irrisão! Via o mundo qual vergel de luz, encanto e fraternaes carinhos... Sonhei venturas, porém, a sorte quiz partir o prisma que em falso brilho me occultava agrôres. Já não me alenta a esperança da suspirada calmaria que a paz me deixe entrever. Minha alma gélida e o meu ser, habitam n'um tantalo tormentoso de dôres!
Com seu manto branco de burel grosseiro, Cans de puro arminho, baculo na mão, Alembrava um santo feito pegureiro, Que eu desejaria sobre o altar cruzeiro D'uma ogiva d'astros, em adoração! Centenario quasi, recordava aspectos De lendario tronco n'um feliz vergel, Moribundo em meio de seus verdes netos, Com a Providencia a agasalhal-o em fetos, Com abelhas d'ouro inda a nutril-o a mel,
E então seria que no espirito apocalyptico do mestre, na mente do magnanimo doutor em extase, de repente, como um estalo, como um abcesso que rebenta, como um inchaço que estoira, lhe veiu a idéa de que a andorinha poetica explicava satisfactoriamente o operario faminto, e que evidentemente nada mais semelhante diante dos olhos da sciencia a um carpinteiro com mulher e oito creanças ganhando tres tostões por dia, do que a avezinha innocente que esvoaça em torno de gothico balção, ou paira no vergel, bebendo a perola matutina do orvalho no calice da rosa!
Entre os dedos das mães famintas os rosarios Passam piedosamente e inutilmente, em quanto A Morte, a hiena magra e vesga, espreita a um canto Um berço onde agonisa um anjo, ho dor cruel! Como um roto mendigo á porta d'um vergel Sofregamente espreita algum fructo outoniço A tombar já sem côr d'um ramo já sem viço! E a aldeia invoca, implora os anjos tutelares.
Outros nas arribas crestam as colmeias, Grandes favos brancos como luas cheias. Ai, que bom almoço, feito n'um vergel, Pomos cor de aurora, leite, vinho e mel!... Para as avósinhas tem lá Deos bastantes Fusos d'esmeraldas, rocas de diamantes... Como vós, ó moças, lá no ceo casaes, Ellas darão teias para os enxovaes...
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