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Lembram-lhe a India, os templos monstruosos, com seus deuses terriveis, singulares, as arvores de fructos venenosos, as bastas selvas, os gentis palmares! Lembram-lhe os tigres ruivos, sequiosos, que vão beber a rios como a mares, e pelas noites immortaes, eternas! o luar nas figueiras das cisternas

Quem não ficaria enthusiasmado com a descripção, não menos patetica, das nuvens de milhares de passarinhos com suas pennas de mil côres, que segundo os poetas adejam por cima d'esse bosque immenso que esconde os pantanos venenosos, a cascavel e a sucuriuba?

Por isso Anthero foi vencido na sua lucta soberba, por isso foi contraproducente o seu trabalho heroico, e, prostado, abalado até ás mais fundas raizes do seu sêr, por tantas contradições, que o cingiam como as lianas tenazes de uma floresta virgem, por tantas duvidas que estendiam sobre elle a sombra escura dos seus ramos venenosos, por tantas hypotheses que se desmentiam aos seus olhos penetrantes, por tantos sonhos vertiginosos que o entonteciam e embriagavam, pela inextricavel vegetação, gigantesca e confusa, de tantas idéas, sob as quaes o nosso seculo está litteralmente esmagado, elle, o pensador sincero, a alma enamorada da Verdade e da Justiça eterna, o idealista incorrigivel que o mysterioso au delá captiva e chama, apezar da negação feroz dos racionalistas e da indifferença systematica do positivismo, elle achou que o unico refugio, no meio d'este cahos, que o unico descanso no meio d'este combate em que a vida quasi se lhe esvaía, seria o de uma inacção contemplativa, de um renunciamento mystico, de uma especie de bhudismo mental que nos seus versos se reflecte ás vezes em harmonias ineffaveis, em cantos resignados e immortaes!...

«Este homem compra uma quinta na provincia do Minho, e, mais barato ainda, compra o titulo de visconde do Prado. «Um jornal de Lisboa, que traz entre os dentes venenosos da politica o pobre visconde, escreve um dia um artigo, onde se acham, entre muitas, as seguintes allusões: «O snr. visconde do Prado adscreveu á immoralidade do governo a immoralidade da sua fortuna.

Os que são contra nós inspiram medo e asco, Venenosos reptis á flôr d'um lodaçal... Ah! podesse eu punir, punir, como o carrasco! Ah! podesse eu vencer, vencer, como o chacal! Ah! fosses tu Vannoza... eu, Alexandre Sexto!» *Remeniscencias da canção dum proscripto*

O cão, ao contacto com a luz diurna, que pela primeira vez via, sentiu-se fortemente incommodado, expellindo pela negra e suja bocca torrentes de baba, que, ao tocarem o sólo, se transformaram em vegetaes venenosos como o liquido que lhes déra origem.

A cabeleira anelada e loura espalhava-se, como uma ligeira nuvem de ouro, na alvura da almofada, macia e fôfa, que servia de travesseiro; e sôbre essa fronte angélica não profanada por impuros, venenosos pensamentos, baixava um halo de inocência luminosa e de graça imaterial.

Por momentos, quando as minguadas forças physicas pareciam dar ao espirito uma liberdade que o enlevava em delicias, tinha a illusão de que chegára a hora de renascer n'uma vida de pureza e resgatar o passado, santificando-se pelo offerecimento a Deus de toda a sua existencia, calcando como reptis venenosos os ardores dos sentidos. Essa illusão pouco durava.

«E quem são os seus adversários junto d'esta frondosa e copada arvore da humanidade? «São os cogumelos parasitas e venenosos, que vegetam á sombra d'este cedro magestoso e secular.

Os maçons são em geral d'esta sanhuda seita do inferno; os usurpadores de Portugal pactuam com o demonio, e entregam as almas para poderem possuir as leis das santas casas do divino Salvador. Mas estes venenosos monstros apenas gozam a presa: o direito santo e eterno foge d'elles como foge a cerração quando nasce a aurora que vem remir o mundo.

Palavra Do Dia

dormitavam

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