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Qual pomposo jardim de verme illustre, Chamado rei ou nobre, ha-de comtigo Comparar-se, oh deserto? Aqui não cresce Em vaso de alabastro a flor captiva, Ou arvore educada por mão de homem, Que lhe diga és escrava» e erga um ferro E lhe decepe os troncos. Como é livre A vaga do oceano é livre no ermo A bonina rasteira e o freixo altivo! Não lhes diz nasce aqui, ou não cresças» Humana voz. Se baqueou o freixo, Deus o mandou: se a flor pendida murcha,

Chegado quasi ao termo do seu desterro, quando a hora da liberdade estava a soar, reclinou a cabeça para acordar sem dôr na manção do jubilo, patria suspirada de suas mais doces esperanças, unica impaciencia de uma alma, que longe da morada celeste se entristecia captiva. A virtude n'elle era risonha e desassombrada.

A frouxa claridade das estrellas dava aos montes magestade mais impressiva, um colorido mais triste, um encanto de mais para a minha alma, alli captiva do espectaculo mais grandioso que o acaso podia deparar a um espirito de poeta de força maior. Maravilha!

O imaginar aqui se convertia Em improvisos choros e em suspiros, Que rompião os ares. Aqui a alma captiva, Chagada toda, estava em carne viva, De dores rodeada e de pezares, Desamparada e descoberta aos tiros Da soberba Fortuna; Soberba, inexoravel e importuna.

Assim mesmo, ¡grande era na verdade a minha solidão! mas tenho que a de Maria era ainda mais profunda, poetica, e enamorada. Ha uma natural propensão que nos leva sempre o desejo do que possuimos, para o que não temos, para o que muitas vezes não poderemos alcançar; a imagem de um ermo attrai o mundano; a do mundo dessocega ao eremita. São palpitações e adejos da alma captiva para o ideal.

Rara e suave, em fim, Senhora, vossa, Repouso na alegria comedido; Estas as armas são com que me rende E me captiva Amor; mas não que possa Despojar-me da gloria de rendido. Bem sei, Amor, que he certo o que receio; Mas tu, porque com isso mais te apuras, De manhoso mo negas, e mo juras Nesse teu arco de ouro; e eu te creio.

Eu nunca vi rosa Em suaves mólhos, Que para meus olhos Fosse mais formosa. Nem no campo flores, Nem no ceo estrellas, Me parecem bellas, Como os meus amores. Rosto singular, Olhos socegados, Pretos e cansados, Mas não de matar. Huma graça viva, Que nelles lhe mora, Para ser senhora De quem he captiva. Pretos os cabellos, Onde o povo vão Perde opinião, Que os louros são bellos.

Bem merecia a tal dança o nome de follia , porque volteavam como loucos, fazendo ademanes uns para os outros, como quem se congratulava da vinda do Legado, para o qual constantemente se voltavam. A segunda dança, chamada a Captiva, era de oito mouros agrilhoados, que, dançando á moda mourisca, se declaravam escravos do Legado.

Vendo, emfim, como em tudo o remedava Cahio no torpe engano que tivera, A tempo que de si ja preso estava. A belleza que a tantas morte dera, De si mesma se abraza e se captiva. Quão longe então de si ver-se quizera! Ella se abranda propria; ella se esquiva; E sendo ella somente a que se amava, Ella se chama ingrata e fugitiva.

Mas horrorisava-a o que a mãe soffrera, captiva d'esse homem que, por se dizer seu progenitor, por um direito que era alheio ao seu consentimento, a maltratára de palavras, a magoára brutalmente, e a fechára á chave no quarto, prohibindo-lhe os passeios, os entretenimentos, a correspondencia, o convivio.

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