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Oh, que viesse o que não crê, comigo, Á vecejante Arrabida de noite, E se assentasse aqui sobre estas fragas, Escutando o sussurro incerto e triste Das movediças ramas, que povôa De saudade e de amor nocturna brisa; Que visse a lua, o espaço oppresso de astros, E ouvisse o mar soando: elle chorára, Qual eu chorei, as lagrymas do goso, E adorando o Senhor detestaria De uma sciencia van seu vão orgulho.

Como, com razão, diziam ha um seculo Luiz XIV e D. João v l'etat c'est moi com razão diz hoje o mesmo de si a classe média. Virá um dia em que o predominio desta classe se converta em violencia e oppressão, soando para ella a sua hora de morrer, quando a idéa geradora do progresso presente se corrompa e envelheça nas suas mãos. Que grande pensamento social surgirá então?

De vez em quando os olhos dos que velam bem contra vontade o seu ultimo somno, voltam-se para elle, e afastam-se rapidamente, como se temessem, que a trombeta final, soando mais cêdo, o despertasse.

Bem viste contra ti nadantes aves Cortar a espumosa ágoa navegando; Ouviste o som das tubas, não suaves, Mas com temor horrifero soando; Sentiste os golpes asperos e graves Do Lusitano braço nunca brando. Não soffreste o grão brado penetrante, Que os trovões imitava do Tonante.

6 Cantava a bela Ninfa, e cos acentos, Que pelos altos paços vão soando, Em consonância igual, os instumentos Suaves vêm a um tempo conformando. Um súbito silêncio enfreia os ventos E faz ir docemente murmurando As águas, e nas casas naturais Adormecer os brutos animais.

Oh, que viesse o que não crê, comigo, Á vecejante Arrabida, de noite, E se assentasse aqui sobre estas fragas, Escutando o sussurro incerto e triste Das movediças ramas, que povoa De saudade e de amor nocturna brisa; Que visse a lua, o espaço oppresso de astros, E ouvisse o mar soando: elle chorára, Qual eu chorei, as lagrymas do goso, E adorando o Senhor detestaria De uma sciencia van seu vão orgulho.

Cantaua a bella Ninfa, & cos acentos Que pellos altos paços vão ſoando, Em conſonancia ygoal, os inſtromentos Suaues vem a hum tempo conformando: Hum ſubito ſilencio enfrea os ventos, E faz hir docemente murmurando As agoas, & nas caſas naturais Adormecer os brutos animais.

Fizestes nascer a fome, E a fome pede mantença; Se a deixais entregue a mim, Póde morrer á nascença; A vossa filha amparai; Não he de peitos honrados Pôr as suas Creaturas Na Roda dos Engeitados. Em soando as duas horas, Sabei que esta cara minha Tem longos, ávidos olhos, Fitos na vossa Cozinha; Eu não vou, porque inda fraco, Indo arrostar ar delgado, Antes de matar a fome, Morreria constipado.

O do principe tombou o escanho e a morte cortou as ultimas palavras do cavalleiro. A tropeada de muitos cavallos, soando a par do alarido e vozes do castello, annunciou á aldeia alvoroçada a vinda do monarcha. Tello Vasques apparecia á porta quando Sueiro Lopes expirava. Besteiro! Por teus olhos vês que me não chamam em vão o Justiceiro.

A voz de Deus, soando pelos labios do mysterio! Explicai-me as operações de Deus, e eu vos explicarei a inspiração sobrenatural que obriga a balbuciarem o perdão os labios, que beijaram morto um filho estremecido... Pedro Leite aproximou-se do justiçado. Ninguem lhe embaraçou o passo.

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