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A todos encanta Tua parvoice; De tua doudice Gonçalo s'espanta, E zombando canta: Coifa de beirame, Namorou Joanne. Eu não sei que viste Neste meu toucado, Que tão namorado Delle te sentiste. Não te veja triste; Ama-me, Joanne, E deixa o beirame. Não sei do que vem Amares vestido; Que o mesmo Cupido Vestido não tem. Sabes de que vem Amares beirame? Vem de ser Joanne.

Quando baixaste a face até ao chão onde ajoelhavas em adoração de creança que beija os labios de sua mãe, em adoração de pae que aconchega no seio as mãos de sua filha, sentiste que a deshonra te cravava as garras, e te desentranhava do peito a alma, e t'a expunha em pelourinho infame aos insultos dos que passavam.

A proposito: assististe ao espectaculo de hoje? Assisti. Não te vi, mas adivinhei-te!... Sentiste no meu canto que pensava em ti, não é verdade? Nem por um momento me esqueces quando desempenho o papel de Valentina, cheio de phrases que parecem ter sido escriptas para a situação d'espirito em que me encontro.

Tu tinhas a teu lado os corações valentes dos heroicos plebeus, todos fortes e crentes todos filhos, como eu, da Plebe, nossa mãe!... Mas tu, Velho sem , mas tu plebeu tambem, que ambicionavas as pompas gloriosas, sentiste o asco e o horror d'aquellas mãos callosas que trabalham por nós noutes, dias inteiros, na officina, no val, nas minas, nos outeiros, e quizeste antes ser hoje o leproso Reu, de que ser como eu sou simples, leal plebeu.

Também passaste um dia ao do leito em que a mãe aquecia o filho ao seio. Não sentiste rumor que confessasse quanto afecto em silencio se derrama, transfundindo a quentura do sangue em outro sangue. E entretanto, fervorosa e muda, uma vida se consumia ali em outra vida.

Tu, que o viste e beijaste tantas vezes, Tu, que sentiste bem o que ele tinha De angelica Creança sobrehumana, Não vês as proprias cousas como soffrem, E como as grandes arvores agitam As ramagens de lagrimas e sombras? Repára bem na lugubre tristêsa Da nossa velha casa abandonada Da divina Presença da Creança! Ah, como as portas gemem e o beiraes Têm soluços de vento...

Tudo sentiste... e os olhos rasos d'agua! Que pena não sentir's a minha magua! A vaga incompreensão d'este abandono! +13 lyrios+ Atei-os com os fios d'oiro daquela taça de crystal «bohème» que partiste... Encheste a minha vida d'amargura. Encheste a minha vida de martyrios. Enchi a tua vida de ternura, E vou encher o teu coval de lyrios. São 13 os lyrios roxos que levei.

Canta: os prantos da orfandade, Á tua voz seductora, Se vão convertendo agora Em sorrisos de prazer! Oh! jámais em teus triumphos Quando erguendo o rosto altivo, A teus pés tinhas captivo O poder da multidão, Jámais sentiste no peito Entre o rumor delirante, Batter, como neste instante, De enthusiasmo o coração!

Pegou Pedro Caminha no precioso autographo e com entono magestatico se dispoz a recitar: Muitas veses meus versos me pediste Que t'os mostrasse e nunca te mostrei; Em não pedir-te os teus, se bem sentiste, Entenderias porque t'os neguei: Da paga me temi; se a não tivera Muitas veses meus versos te lera. Subito rubor purpurea as faces de Souto Mayor.

«Tu choravas, quando lhe escreveste um adeus, mas essas lagrimas pôde enxugal-as a razão, tão villã como tu! Mentias n'esse pranto, abjecto, avarento, que te sentiste sobresalteado de orgulho e alegria, quando as dragonas de major da armada te deslumbraram a duas mil leguas distantes de Carlota. «Não sou digno de mais a ver, sem córar de vergonha, não!

Palavra Do Dia

líbia

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