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Emquanto D. Christina fazia a sua toilette para o jantar, o brazileiro contava-me no terraço do hotel, com toda a sua ingenuidade bondosa, a historia do seu casamento revelação a que eu o conduzi mais ou menos habilmente. Tinha vindo a Portugal havia seis annos para matar saudades da patria e visitar os parentes que viviam em Amares.

N'isso é que te leva a palma A rosa, sendo uma flôr Sem voz, sem vida, sem alma, Que abre logo á luz da aurora E á noite esconde-se e chora Pelo sol, o seu amor. Ora e se a rosa, bem, Tem amor, não tendo vida, Será coisa permittida Tu não amares ninguem? Suppões que Deus te agradece Essa isenção, minha flôr!

Recordamos a phrase d'elle: «Sim, filha, como tu quizeres». Mas, em todo o caso, boa pessoa, sincero pelo que respeitava á sua biographia: «Natural da freguezia de Santa Maria de Bouro, concelho de Amares, etcHei-de saber a historia d'este casamento e d'esta mulher. O Pessanha, que é deputado por Villa Verde, ha-de conhecer o Araujo, se elle effectivamente é de Amares. Estás tolo!

Nado e creado na freguezia de Santa Maria de Bouro, concelho de Amares, comarca de Villa Verde, districto de Braga, respondeu elle. Ah! Por ahi, como em toda a provincia do Minho, são abundantissimos os rouxinoes. Que no Brazil, onde estive mais de trinta annos, tambem ha muitos passaros que cantam bem: o sabiá sica, o corrixo, que imita todos os outros passaros, o bem-te-vi, etc.

Oito dias depois noticiava um jornal que o sr. commendador Araujo e sua esposa acabavam de partir para a sua bella quinta de Amares em companhia de sua interessante filha, que tinha estado a educar no estrangeiro. No inverno d'esse anno, appareciam n'um camarote de S. Carlos tres pessoas muito nossas conhecidas: o commendador Araujo, sua mulher e D. Maria de Alarcão.

A todos encanta Tua parvoice; De tua doudice Gonçalo s'espanta, E zombando canta: Coifa de beirame, Namorou Joanne. Eu não sei que viste Neste meu toucado, Que tão namorado Delle te sentiste. Não te veja triste; Ama-me, Joanne, E deixa o beirame. Não sei do que vem Amares vestido; Que o mesmo Cupido Vestido não tem. Sabes de que vem Amares beirame? Vem de ser Joanne.

Não sei se o leitor é da minha opinião; eu cuido que se póde avaliar um homem pelas suas sympathias historicas; tu serás mais ou menos da familia dos personagens que amares devéras. Applico assim aquella lei de Helvetius: «o grau de espirito que nos deleita a medida exacta do grau de espirito que possuimos». No nosso caso, ao menos, a regra não falhou.

Ora ahi vai agora o conto direito. O antigo jornalista, amigo da defuncta baroneza de Amares, estava no Porto de visita em casa de Bernardo Joaquim Ferreira, ahi nos ultimos dias de Outubro de 1855. D. Marianna, esposa do snr. Ferreira, e suas quatro filhas, e dous meninos, e varias outras pessoas, estão sentadas em roda de uma grande mesa jogando o quino.

Os banhos? Para correr os banhos eram precisas as certidões dos dois casamentos e do obito dos dois maridos. Mas a Christina foi ao Porto, emquanto eu fui a Amares, tambem por causa dos meus papeis, e os arranjou. Juntamo-nos depois em Amares, onde eu quiz casar por ser a minha terra. Como resolvesse ficar em Portugal, precisei ir liquidar ao Rio de Janeiro.

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