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Maria rompeu em soluços e lagrimas. A prelada tomou-lhe para o seio a face, como se afagasse uma creança. Alvaro estava immovel, com os olhos rasos de lagrimas postos no sympathico grupo da encanecida prioreza e da ainda formosa Maria. O sr.

A sua água encheu-me de saudades. E ao pensar nas salas que deixara, tudo me comoveu, ali, a ouvi-la: os olhos dos retratos me olhavam... os tapetes, os móveis, as paredes, tinham linguagem agora: compreendiam-me. As janelas á névoa, eram olhos tão rasos como os meus. E como poisavam pássaros na pedra, eu mesmo fui buscar pão p'ra lhes dar, espalhei muitas migalhas pela fonte... Senti a vida tôda no meu peito. Vem dessa hora o meu amor

Os facultativos conheceram a exaltação inconveniente, e perguntaram-lhe se a presença do barão lhe era penosa. Não é disse elle que entre, e venha , porque é necessario assim. Entrou o livido barão, fechando a porta. Chegou-se ao leito do enfermo, e estacou silencioso, com os olhos rasos de lagrimas. Esteve assim instantes, ergueu as mãos, e ajoelhou sem proferir palavra.

Debatia-se com grandes gestos aflitos, entre um grupo de garotos que gritavam. Trazia um frak imenso, parecendo ter sido acastanhado, côco preto que a grenha intonsa levantava, e na cara chorinca e acriançada, davam-lhe os olhos rasos, mais que nunca, um ar de melodrama pífio, um cómico angustioso de careta. Não me sentiu aproximar. Ouvi-lhe a arenga gaguejada: compreendi.

Rytmel, de , encostado á balaustrada, enlevado no penetrante encanto d'aquella canção, olhava a agua do tanque, onde tremia a claridade da lua, conservando a taça na mão. Os dedos da condessa volteavam no teclado de marfim; e a sua voz continuava, triste como a propria ballada: Sempre o rei achava n'elle Um sabor da antiga magoa, E se por elle bebia Tinha os olhos rasos d'agua.

Eu por mim não terei um astro bom nos Ceus, Nem uns olhos leaes que chorem pelos meus, E que inda a fronte mal me obscureça a magoa, Como espelhos d'amor sejam rasos d'agua!... Sósinho passarei, e não irei jámais, Pelas murtas com ella ás tardes outomnaes; De inverno não terei os consollos do lar, Nem do estio a doçura immensa do luar; Meus filhos não irão jámais colher os ninhos; Ninguem virá á tarde esperar-me nos caminhos!

Na véspera do casamento, foi a bordo do Baltic despedir-se. Abraçou os companheiros um a um, e andou horas a bordo, como um náufrago, como um cão sem dono, os olhos rasos, a dizer adeus ao seu navio. Toda essa noite passou-a a errar no pôrto. Ninguém diria que aquele vagabundo tinha uma noiva aristocrata, bela e rica, e ia casar na manhã seguinte.

Depois, entrou no quarto de Elisa, com os olhos rasos de lagrimas, talvez as menos inteligiveis de todas as lagrimas de que tenho fallado: Rosa, acabo de decidir definitivamente o meu casamento. Cumprindo as tuas ordens, venho despedir-me de ti. Estimarei que sejas feliz. Devo considerar acabadas as nossas relações de amizade? Deves. Menos as da gratidão, porque te sou muito devedora.

Senão, diga-me alguem que allivio é este Que sinto quando á abobada celeste Alevanto os meus olhos rasos d'agua? Mentem os céos tambem? Os céos maldigo. Feras, tigres tambem o céo povoam? Tambem os labios sorrindo coam Veneno desleal em beijo amigo? Mas na dôr é que os astros nos sorriem, E os homens não sorriem na desdita.

Onde tem o Miguel gente para isso? Pois tomára eu que mandasse muita, para que, livres d'ella, o puzessem os liberaes mais rasos do que um chinelo. Ardia João na impaciencia de saber toda a verdade: Por têr mêdo da esquadra o batalhão quer saír, como corre? Com mêdo, dizes bem. Eis o que valem fanfarronadas de caserna!

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