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Sete annos eram passados desde a tarde em que os moradores de Algoço tinham lançado sobre o corpo de Garcia do Marnel os ultimos punhados de terra. Sueiro Lopes, n'esse intervallo, tres vezes casado, e outras tantas viuvo, cada vez se havia feito mais aspero e cruel. Mal raiava a manhã as buzinas acordavam logo as solidões.

Uma voz fresca e melodiosa cantava dentro. Duas lagrimas rebentaram então dos olhos seccos do velho; os braços descairam. Quiz vencer-se e resistir, não pôde. O arco fugiu-lhe das mãos, e a bocca murmurou: «Fôra matal-a tambem a ellaEnxugando depois as palpebras entregou a Deus o castigo do oppressor. Mas a desgraça entrára no seu campo com Sueiro Lopes.

D. Affonso Henriques, o primeiro rei portuguez, ou capitaneava ou era o pendão apenas hypothese que a sua curta edade justifica da revolta que tinha por chefes o arcebispo de Braga D. Paio, Sueiro Mendes o grosso, Ermigio Moniz, Sancho Nunes, genro da regina Thereza, e Garcia Soares. Aos pactos de Braga succedeu o encontro de Guimarães.

Sou simplesmente Gonçalo, graças a Deus! O capellão murmurou que todavia, em documentos da Primeira Dynastia, appareciam Ramires com Dom. E, como Gonçalo parara deante do reposteiro corrido da sala, logo o bom velho se curvou, com as suas escrupulosas, reverentes ceremonias, para o Fidalgo passar. Então, Padre Sueiro, por quem é! Mas elle, com apegado respeito: Depois de V. Ex.^a, meu senhor...

O author do Nobiliario ou livro das linhagens de Portugal, o Conde de Barcellos, o proprio neto do Conde de Bolonha, nota de traidores e cobardes a Sueiro Bezerra e seus filhos, porque, esquecendo-se de sua homenagem a ElRei D. Sancho, entregárão certas fortalezas que commandavão na provincia da Beira, e isto sem serem cercados.

Mas aquelle trabalhinho na Bibliotheca do Paço do Bispo... Depois o seu rheumatismosito... Emfim a Sr.^a D. Graça sempre esperando S. Ex.^a, um dia, outro dia... Bem, bem! acudiu alegremente Gonçalo, comtanto que o coração não se esquecesse da Torre... Ah! esse! murmurou Padre Sueiro com commovida gravidade.

Todos os copos se ergueram n'um susuro acariciador. João Gouveia agitou o seu, com especial effusão, gritando: «Andrésinho, meu velho!» S. Ex.^a apenas tocou de leve no calice de Gracinha. Padre Sueiro murmurou as «graças.» E Barrôlo, atirando o guardanapo: Café aqui ou na sala?... Na sala estamos mais frescos.

Eu, para mim, prefiro este vinho do Corvello a todos os vinhos francezes, os mais finos... Até alli o nosso amigo Padre Sueiro, que é um Santo, o aprecia! Silencioso, esbatido por traz d'uma das altas jarras de cravos, Padre Sueiro corou, sorriu: Com muita agua, infelizmente, Snr. José Barrôlo... O gosto pede, mas o rheumatismo não consente.

E pelo corredor de paredes azues, adornadas com gravuras coloridas das batalhas de Napoleão, Gonçalo resumiu as novidades da Torre: Como o Padre Sueiro sabe, rebentou aquelle escandalo do Relho... E ainda bem, porque conclui um negocio explendido. Imagine! Arrendei ha dias a quinta ao Pereira Brazileiro, ao Pereira da Riosa, por um conto cento e cincoenta mil réis...

Vae lêr um artigo que escreveu para o Boletim de Guimarães sobre umas fôrmas de fabricar ossos de martyres, descobertas nas obras do convento de S. Bento. Estou com curiosidade... E a Snr.^a D. Graça, bem? Quem eu não avistava havia mezes era o Snr. Padre Sueiro. Nunca apparece agora pela Torre!... Mas sempre rijo, sempre viçoso. Oh, Snr. Padre Sueiro, qual é o seu segredo para toda essa meninice?

Palavra Do Dia

stuart

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