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Em torno eram cyprestes, sombras de cyprestes, brancuras de lapides, as cruzes rasteiras das campas pobres, uma paz morta pesando sobre os mortos: e no alto a lua amarella e parada. Então o Fidalgo sentiu um arripiado mêdo do Christo, das lousas, dos defuntos, da lua, da solidão. E despedio n'uma carreira até avistar as casas da Calçadinha, por onde descambou como uma pedra solta.

E repousam sem lastimas nem lousas os que viam as lagrimas das Cousas!... Por isso me ouvirás em toda a parte como um soluço e um grito vingador, n'uma alta torre, atraz d'um baluarte, entre os festins, nas convulsões do amor. Na paz, ou levantando o estandarte da guerra, escutarás a minha Dôr. Por que eu, ó mundo! guarda-o na lembrança, Eu sou a Lyra, e a minha voz Vingança!

Como se , em noite estiva e negra, Scintillar sobre as aguas a ardentia, D'umas frontes ás outras vagueiavam Ceruleos lumes no esquadrão dos mortos, E ao estalar das lousas, grito immenso Subterraneo, abafado e delirante, Ineffavel compendio de agonias, Misturado se ouviu com rir do inferno, E a visão se desfez. Era ermo o templo: E despertei do pesadelo em trevas. Era loucura ou sonho?

O escravo portuguez agrilhoado Carcomir-se-lhes deixa juncto ás lousas Os decepados troncos desse arbusto, Por mãos delles plantado á liberdade, E por tyrannos derrubado em breve, Quando patrias virtudes se acabaram, Como um sonho da infancia.

A mobilia, tão deteriorada como o edificio, tinha o aspecto funebre de phantasmas que á meia noite se fossem sentar encostados ás lousas do cemiterio. Os grandes contadores de pau preto negrejavam a pequenos intervallos como ossadas de gigantes carbonisadas em forja de cyclopes. Por entre a escuridão e o silencio da casa algum pipillar d'andorinhas, que penduraram o ninho entre as ruinas.

E n'esse venerando cemiterio, onde o cipreste e o loureiro coufundiam as suas ramagens, Santos sacrificava em honra de tantos mortos illustres, sacerdote solitario que devotadamente ia enflorando as lousas com as corôas e as palmas que elle proprio ganhava para perpetuar a tradição gloriosa do velho theatro normal.

Ha n'esta casa alguma cousa de pedra? E. As hombreiras da porta e das janellas. P. E nada mais? E. As ardosias, que trouxemos para fazer contas. P. O menino F. respondeu muito bem; essas laminas pretas, a que chamâmos ardosias ou lousas, e as pennas com que escrevemos n'ellas, são pedaços de pedra. Querem ver a differença, que vae da pedra á madeira?

Quando a justiça de Deus põe a penna na dextra do historiador, ao passo que lhe põe na esquerda os documentos indubitaveis de crimes que pareciam escondidos para sempre debaixo das lousas, elle deve seguir ávante sem hesitar, embora a hypocrisia ruja em redor, porque a missão do historiador tem nesse caso o que quer que seja de divina. E o opusculo sarraceno? Perdoe, meu amigo!

O escravo português agrilhoado Carcomir-se lhes deixa juncto ás lousas Os decepados troncos desse arbusto, Por mãos delles plantado á liberdade, E por tyrannos derribado em breve, Quando patrias virtudes se acabaram, Como um sonho da infancia!... O vil escravo, Immerso em vicios, em bruteza e infamia, Não erguerá os macerados olhos Para esses troncos, que destroem vermes Sobre as cinzas de heroes, e, acceso em pejo, Não surgirá jámais?

Talvez!... Mas quando a lousa funeraria Rangendo, cobre um corpo estremecido: Quando a terra pode dar-lhe os osc'los, Que inda ha pouco lhe davamos convulsos, Que vem, que vem aos olhos? Vem lagrimas E ao peito vem dôr! O lucto, o pranto Se assentam sobre as campas, não a esp'rança! E será isto amor? será!... quem sabe? Mas as lousas são frias.

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