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Ha n'esta casa alguma cousa de pedra? E. As hombreiras da porta e das janellas. P. E nada mais? E. As ardosias, que trouxemos para fazer contas. P. O menino F. respondeu muito bem; essas laminas pretas, a que chamâmos ardosias ou lousas, e as pennas com que escrevemos n'ellas, são pedaços de pedra. Querem ver a differença, que vae da pedra á madeira?

O ar é este fluido invisivel que respiramos, continuamente, e que sentimos á roda de nós. Quando é impellido com força, constitue o «vento». Está derramado em torno do globo da terra, até uma certa altura, e forma o que chamamos «atmospheraisto é, este espaço onde andam as nuvens. A Agua

Liberdadeiros detestaveis, que fizestes libertando a palavra e o pensamento? Para vossa vergonha eterna ahi tendes o Rabecão e o Raio. Nós chamámos as coisas pelo seu nome: chamámos prostituição á prostituição; mas remontámos os seculos; buscámos nas gerações, extinctas ha muito, os nossos exemplos.

P. Não, meu menino; nas typographias ha apparelhos para imprimir, aos quaes chamamos prélos. E. Fallastes em typographias; o que é typographia? P.

Que ha n'um escripto impresso, nisso a que chamamos livro sem figura de rherica, que não entre nesta regra commum; que tenha alguma cousa acima ou além della? Na edição de um escripto ha a idea e a materia, como em todas as obras humanas: ha multiplicação do objecto livro, como nos productos de uma fabrica de tecidos ha a multiplicidade das peças de fazenda do mesmo padrão.

A essas aspirações, chamamos nós socialismo; e, por seu turno, a gloriosa commemoração do primeiro de maio, não é outra cousa senão a affirmação solemne e collectiva das reivindicações operarias.

N'este sentido se usa hoje em Portugal, quando por incidentes insignificantes a que chamamos agouros queremos predizer o futuro. O terror de umas vezes os remorsos, os ciumes queimadores de outras vezes torna videntes certas creaturas.

O gloria de mandar, o vaã cubiça Deſta vaidade, a quem chamamos Fama, O fraudolento goſto, que ſe atiça Cũa aura popular, que honra ſe chama: Que caſtigo tamanho & que juſtiça fazes no peito vão que muito te ama, Que mortes, que perigos, que tormentas Que crueldades nelles eſprimentas.

Chamado a dar conta dos seus compromissos de humanidade, a dizer como, por que modos e até onde influia na felicidade dos homens e com a abastança assegurava a paz, a alegria e o amor do proximo, que invocára para base dos seus direitos e legitimidade dos seus triunfos, mostrou-se o companheiro e o aliado submisso de todos os despotismos e de todas as crueldades. Não nos poupou nem um golpe, nem uma lagrima, nem uma injuria; a todo o morticinio, a toda a opressão e a todo o insulto o temos visto associado, sem um lamento, sem um gesto de repulsão, escravo dedicado de um patriotismo todo constituido e constituido de cobiças e odios, por completo desconhecendo o que seja e para que sirva a fraternidade, a magnanimidade, o respeito da liberdade estranha, todo o Decalogo. Doutrina de autoritarismo e de despotismo económico moralmente acanhada, reduzindo a vida a uma repartição de comodidades e a uma cevadeira de necessidades físicas e apetites meramente sensuais, o socialismo podia importar, e de facto importou, maravilhas de ordem, de previdência, de agasalho e bom trato, grandes contentamentos do estomago e grandes regalos, mas era uma mecanica que considerava o corpo, deixava intacto isto que chamamos alma e, nada dizendo ao nosso coração, consentia-lhe que alimentasse a ruindade de sentimentos cujas furias a guerra soltou; até mesmo assistiu, mais do que indiferente, complacente, senão contente,

No seu espirito, as regras de cortezia e de moral persistem com singular tenacidade e a mais pequena infracção reveste aos seus olhos um caracter bem mais grave do que aos olhos dos homens. Aquillo mesmo a que chamamos modas, e que de ordinario se julga d'uma instabilidade infinda, não varia afinal tão radicalmente como se imagina ao simples aspecto d'uma renda posta á direita ou á esquerda.