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Com os olhos aguados, seguia-os pela casa, até que ficou morta. Acabou gasta de luctar um dia e outro com a desgraça sempre, depois d'uma vida de desespero. Ella era o arrimo, a energia, a força que os sustentava a ambos e impellia para a vida; era ella quem disputava em vão! braço a braço com o destino ferreo tentando amparal-os, e arrancando-lhe os ultimos trapos e restos de felicidade.

Somos nós que hemos visto a Fome, a Sede, e os ventos do exilio arrebatar os filhos degredados, as esposas e as mães violadas dos soldados, nossos pobres irmãos rasgados sob o açoute! Somos nós, os fieis, os batalhões da Noute, que contra o ferreo, hostil Destino triumphante, temos o Odio-Amor, feito d'um brilhante. *A Justiça* Agora ergue-te, ó Reu, d'esse sinistro banco!

Na Harpa do crente, nessa magnifica colleccão de poesias em que se revela um grande poeta, um profundo metaphysico, um christão ardente e um patriota liberal, encontram-se os seguintes versos que fazem parte do seu bello e magestoso hymno intitulado Deus e nos quaes certamente faz allusão áquelles padres que, pondo em pratica a mais ignobil hypocrisia e tendo em mira exercer sobre a plebe fanatica o seu dominio nefasto, procuravam aterrorizá-la com a pintura horrivel dos tormentos infernaes: «Embora vis hypocritas te pintem Qual barbaro tyranno Mentem, por dominar com ferreo sceptro O vulgo cego e insano. Quem os crê é um impio! Recear-te

Teu nome ousei cantar! Perdoa, oh Nume; Perdoa ao teu cantor! Dignos de ti não são meus frouxos cantos; Mas são cantos de amor. Embora vís hypocritas te pintem Qual barbaro tyranno; Mentem, por dominar, com ferreo sceptro, O vulgo cego e insano. Quem os crê é um ímpio! Arrecear-te

A cada quadra repetia-se o estribilho: Foge, foge, ó tyranno e não tentes Ferreo sceptro mais tempo suster; Que nas aras da patria juramos Viver livres, ou livres morrer. Como um signal de que o ceu respondia ao appello do hymno Nossos votos são carta e rainha; Nosso guia quem ambas nos deu; Defendemos a causa do mundo;

Não: qu'elle sustentava Com seu peito dos barbaros a furia. Ou ja do ferreo cano a fôrça brava Com estrondos que atroão mar e terra, Os corações ardentes congelava? Ah! quem vos fez que os impetos da guerra Não sustentasseis com valor ousado, Desprezando o temor que a vida encerra? A vida por a Patria e por o Estado Pondo nossos avós, a nós deixárão, Em terra e mar, exemplo sublimado.

E no entestar co' a terra Por abrigado esteiro, E no pousar á sombra Do tecto do estrangeiro. E essas memorias tristes Minha alma laceraram, E a senda da existencia Bem agra me tornaram: Porém nem sempre ferreo Foi meu destino escuro; Sulcou de luz um raio As trévas do futuro. Do meu paiz querido A praia ainda beijei, E o velho e amigo cedro No valle ainda abracei!

Saudae-o; que elle o manda: abençoae-lhe O ferreo sceptro: ide folgar em roda De cadafalsos, povoados sempre De victimas illustres, cujo arranco Seja como harmonia, que adormente, Em seus terrores, o senhor das turbas. Passae depois.

Vejo que quando o italiano fôr o senhor d'este paiz, por mais altivo e orgulhoso que o povo hespanhol seja, o jugo ferreo do despotismo ha de vir em seguida comprimil-o nas cadeias de escravo, e a emancipação da patria ficará por isso longamente addiada, porque as hecatombes e as carnificinas hão de levar o desanimo onde hoje existe o enthusiasmo, hão de levar a indifferença onde hoje vive o amor da patria!

Padres, em cuja mão fulgia a núa espada Co'as mil scintillações d'um raio abrazador, E em cujo ferreo peito a veste consagrada Tinha nodoas de sangue a macular-lhe o alvor! Monges de frio aspecto e d'animo impassivel Que, a bem do novo Deus, f'rieis os crentes novos; Ó dérviches de Roma, a cuja voz terrivel, Como á voz de Jehovah, tremiam reis e povos! Que é de vós? onde estaes?

Palavra Do Dia

interdictca

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