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Depositária de um nome illustre, e de uma das mais solidas glorias literarias do nosso tempo, que deverá restituir intacta a seus filhos depois de os ter preparado de modo a saberem continual-a dignamente, a sua missão é espinhosa e agra, sobretudo se a patria a desamparar, o que seria um crime affrontoso, e uma ingratidão odiosa.

A authoridade, assim que soube da resolução do morgado da Agra, preveniu o governo da inutilidade da lucta.

Das virtudes conjugaes de Theodora até me treme a penna sómente de escrever isto para encarecel-as! Duvide-se da pureza das onze mil virgens, antes de maliciar suspeitas d'aquella matrona, em tudo romana, do puro estofo das Cornelias, Poncias e Arrias. Com esta pureza de vida entrara em Lisboa o morgado da Agra. Ahi está um como Daniel á beira da fornalha. Ahi está o homem-anjo!

Pelo conseguinte, não pôde ser proposto o poeta, que beliscado na sua vaidade assanhou-se contra o governo, escrevendo umas feras objurgatorias, as quaes, se tivessem grammatica á proporção do fel, o governo havia de pôr as mãos na cabeça e demittir-se. Á excepção de uma lista, o morgado da Agra de Freimas teve-as todas.

Antes de apresentar-se na sala das sessões, Calisto Eloy de Barbuda leu o Regimento interno da camara dos deputados, juntamente com um collega transmontano, o abbade de Estevães, sujeito de annos, e doutrina monarchico-absolutos. O morgado de Agra embicou logo na fórma do juramento, e disse que não jurava sem aspar as palavras que o obrigavam a ser inviolavelmente fiel á carta constitucional.

O ar provinciano de Braz fez crêr aos curiosos que o homem, sendo patricio de Calisto, poderia esclarecel-os ácerca da creatura mysteriosa. D'onde conhece vocemecê o sr. Barbuda? perguntou um. Conheço-o desde menino, que é da minha terra, e eu sou o professor de instrucção primaria do concelho do sr. morgado da Agra de Freimas.

O representante do Porto expendeu a quarta edição peorada das suas idéas, sobre o dever e justiça, com que o theatro de S. João reclamava subsidio, e sentou-se. Tem a palavra o sr. Calisto Eloy de Silos e Benevides de Barbuda, disse o presidente. O morgado da Agra escorvou-se de rapé, trombeteou a pitada, e orou d'este theor: Sr. presidente.

Escondeu-o sem máo intento; e alguma vez saberá o mundo litterario como aquelles papeis vieram á minha mão, e ainda me são deleite e licção de linguagem e sãs doutrinas. Decorreram alguns mezes sem successo que capitulo d'algum interesse. Fechado o triennio da legislatura, Calisto Eloy foi agraciado com o titulo de barão da Agra de Freimas, e carta do conselho.

N'isto scismava, comprehendendo então as phrases mélicas dos famosos amadores, quando as portadas da janella se abriram subtilmente, e logo a vidraça foi subindo mui de leve. O recanto, em que o morgado da Agra se abrigára do vento, estava fóra do caminho, e sumido aos olhos da pessoa que abrira a janella.

E no entestar co' a terra Por abrigado esteiro, E no pousar á sombra Do tecto do estrangeiro. E essas memorias tristes Minha alma laceraram, E a senda da existencia Bem agra me tornaram: Porém nem sempre ferreo Foi meu destino escuro; Sulcou de luz um raio As trévas do futuro. Do meu paiz querido A praia ainda beijei, E o velho e amigo cedro No valle ainda abracei!

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