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Bem sabe, não posso sair da cidade por estes dias mais chegados e é assim, coitada, por causa da sua demanda acompanhe-me os meninos, e conte que fico tão socegada como se eu mesma fosse...» Quando me disse isto, e eu lhe beijei as mãos pela mercê, se podesse adivinhar o que nos esperava aqui, asseguro-lhe que me encolhia como a tartaruga na concha; e viesse quem quizesse... Isto não é palacio, nem quinta, é um verdadeiro inferno!

Sob este parreiral tão verde e tão fragrante beijei apaixonado a minha terna amante. Costumava ir de tarde ao moinho da serra vêr como o sol transpunha as montanhas da terra. Quanta vez, ao voltar da caça, eu me sentava ao d'essa cascata a ver-lhe a espuma brava. Os troncos da azinhaga, as silvas e as paschoinhas ouviram-me cantar ás vezes trovas minhas.

Não lhe perdôo... que lhe agradeço... Agora é que eu me gelo de horror do meu passado!... Nunca tive um abalo que me dissesse: «porque lhe queres tu assim tanto, tanto, que em quinze annos teus olhos não viram outra mulher sobre a terraAs irmãs não se amam assim... Ai!... e eu que assisti á morte de minha mãe, ainda lhe beijei as mãos... Alli sim, então senti convulsões de espirito extrordinarias, das quaes não podiam ser motivo o amor que eu tinha á filha... Não; era Deus que me avisava... Quinze annos, quinze annos de felicidade sem sombra... os meus filhinhos, os meus sete anjos... ahi me ficam...

O alvoroço ditoso com que abracei e beijei aquella tribu bem amada conviria perfeitamente a quem voltasse vivo d'uma guerra distante, na Tartaria. Na alegria de recuperar a Serra, até beijoquei o chefe Pimentinha, que a estalar d'obesidade se açodava gritando ao carregador todo o cuidado com as minhas malas.

Era alta e loira; tinha os olhos verdes das sereias de Homero; no decote baixo do seu vestido de sêda branca pousava uma rosa escarlate; e nos dedos, que lhe beijei, errava um aroma fino de sandalo e de chá. Conversámos muito da Europa, do Nihilismo, de Zola, de Leão XIII, e da magreza de Sarah Bernardth... Pela galeria aberta penetrava um ar calido que rescendia a heliotropio.

São estes pedacitos crestados, rematados por agulhetas finas, que ainda ha pouco pareciam romper-te a malha e me beijaram quando as beijei. Muito interessante o conto, commentou a inglêsa, rindo. E abrindo os braços: Venha de esse lençol de beijos. Quero sentir os labios que dizem tão lindas historias... Passaram mêses.

E no entestar co' a terra Por abrigado esteiro, E no pousar á sombra Do tecto do estrangeiro. E essas memorias tristes Minha alma laceraram, E a senda da existencia Bem agra me tornaram: Porém nem sempre ferreo Foi meu destino escuro; Sulcou de luz um raio As trévas do futuro. Do meu paiz querido A praia ainda beijei, E o velho e amigo cedro No valle ainda abracei!

Eu abracei estas arvores, eu bati palmadas n'estes muros, lavei-me n'esses tanques todos, bebi agua d'essas fontes, deitei-me á sombra d'essas arvores, eu cantei, eu saltei, eu chorei, e a final.... quer que lhe diga? Não tive mão em mim que não ajoelhasse para beijar esta terra! beijei, sim, beijei esta terra, que eu ganhára á custa de muito trabalho, de muito suor e de nenhuma vileza.

«Tirei a trança, e insensivelmente, a contemplal-a, achei que a tinha perto dos labios. Circumvaguei os olhos, a examinar que me não vissem. Estava sosinho, e fechado... Beijei os cabellos de Theodora, meu amigo!

Beijei minha irmã, abracei minha mãe, acariciei minha avó, falei-lhes, não sei o que lhes disse, não me lembra, e estremecendo do contacto das mãos de minha irmã, que pareciam de marmore, e que do marmore tinham os veios roxos e azues, tirei-lhe delicadamente do dedo, como se ella pudesse molestar-se, ella, que era tão franzina! este annel querido, sobre o qual proferi o meu juramento de vingança, que até hoje tenho cumprido, e que cumprirei até que Portugal succumba ou triumphe d'uma vez.

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