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Depois d'este rito derradeiro que lhe arrancava ora um suspiro, ora um bocejo, Jacintho, estendido n'um divan, folheava uma Agenda, onde se arrolavam, inscriptas pelo Grillo ou por elle, as occupações do seu dia, tão numerosas por vezes que cobriam duas laudas.

Ao centro afofava-se um divan de sêda branca, d'uma poesia de nuvem matutina, attrahente como um leito nupcial. Aos cantos, em ricas jarras transparentes da época de Yeng, erguiam-se, na sua gentileza aristocratica, lirios escarlates do Japão.

Eu tomo uma douche antes de jantar, tepida, a 17. Fricção com malva-rosa. E cahindo pesadamente para cima do divan, com um bocejo arrastado e vago: Pois é verdade, meu Fernandes, aqui estamos, como ha sete annos, n'este velho Paris... Mas eu não me arredava da mesa, no desejo de completar a minha iniciação: Oh Jacintho, para que servem todos estes instrumentosinhos?

O Fidalgo juntou duas almofadas no divan, onde se enterrou: Como aborrecido?... Aborrecido por que?... Barrôlo, com as mãos nos bolsos da rabona de flanella, que lhe cingia as ancas gordas, considerou as flôres do tapete, melancolicamente:

Como um repouso para o espirito esfalfado de todo aquelle saber positivo, Jacintho aconchegára ahi um recanto, com um divan e uma mesa de limoeiro, mais lustrosa que um fino esmalte, coberta de charutos, de cigarros d'Oriente, de tabaqueiras do seculo XVIII. Sobre um cofre de madeira lisa pousava ainda, esquecido, um prato de damascos seccos do Japão.

Ri, acerbamente, com as mãos nas ilhargas. E ouve ... Tambem te chamava «seu portuguezinho valenteComo eu servia com turcos, chamava-me seu «moirosinho catita». Ia rebolar-me no divan, rasgal-o com as unhas, rir sempre, n'um desesperado desprezo de tudo... Mas Topsius e o risonho Potte appareceram alvoroçados. Então?...

E ia lançar a minha esplendida phrase, burilada n'essa noite com paciente cuidado: «A fórma de v. exc.^a é um marmore divino...» Mas Fradique deixára o divan e pousava em mim os olhos finos de onix, com uma curiosidade que me verrumava: Vejo então, disse elle, que é um devoto do maganão das Flôres do Mal! Córei, áquelle espantoso termo de maganão.

Crusavam-se no ar ditos como facadas; Escandalos de amor, historias sensuaes... Rolavam nos divans caindo, ás gargalhadas, Sujos como truões, torpes como animaes. Um agitando o ar com risos desmanchados, Recitava canções, farças, Hamlet e Ophelia; Outro perdido o olhar, e os braços encruzados, De bruços, n'um divan, roia uma camelia!

Eu sou Raposo, dos Raposos do Alemtejo!... Ninguem me guia senão Nosso Senhor Jesus Christo... E em Portugal ha grandes homens! Ha Affonso Henriques, ha o Herculano... Sebo! Ergui-me, medonho. O sapientissimo Topsius tremia, encolhido. Potte acudiu: Paz, christãos e amigos, paz! Topsius e eu reencruzámo-nos logo no divan tendo apertado as mãos, galhardamente e com honra.

Como os filhos os seguissem, brincando na relva, foi ter com elles, abraçou-os, despediu-os, e pediu-lhes affectuosamente que fossem brincar mais longe. Depois, assentou-se no divan do pavilhão, cuja porta estava aberta, fumando o charuto, e bebendo, o seu café aos golinhos. Ao cerrar da noite, veio o escudeiro com a luz. Pediu-lhe que mandasse pôr os cavallos á carruagem.

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