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Ergueu-se então Antonio, foi espreitar o rosto do naufrago, que dormia sempre, mergulhado n'um grande somno febril, com a perna assustadoramente inchada. Quando levantava a cabeça, Antonio fixou o olhar n'um ponto da parede e teve um calafrio: pendente de um prego, estava a espingarda e este facto arredava a hypothese de ter ido o pequeno á caça. Mas então, por onde andava elle?

Mas o Casco não se arredava, pregado ás lages. Por fim, n'um soluço que rebentou:

Eu tomo uma douche antes de jantar, tepida, a 17. Fricção com malva-rosa. E cahindo pesadamente para cima do divan, com um bocejo arrastado e vago: Pois é verdade, meu Fernandes, aqui estamos, como ha sete annos, n'este velho Paris... Mas eu não me arredava da mesa, no desejo de completar a minha iniciação: Oh Jacintho, para que servem todos estes instrumentosinhos?

Longamente, errei estonteado... Ora esbarrava n'um franciscano cingido na sua corda d'esparto; ora me arredava diante d'um padre copta, deslisando como uma sombra tenue, precedido por serventes que tangiam as pandeiretas sagradas do tempo d'Osiris.

A velha cedeu a luz e retirou para o interior, resmungando: Estes carólas do inferno, em não sentindo dinheiro a uma creatura, põem-se logo a avoar e dizem aos oitros que se aguantem co'as massadas... Se lhe cheirasse a que lhe untavam as unhas no fim, punha-se ahi a alanzoar os officios da agonia e não arredava d'aqui emquanto ella não fechasse o olho... Assim, vae a correr metter-se no quente e tanto se lhe que a probesinha de Christo p'ró céo como que p'ró inferno!

E foram se escancarando as portas de castelos e palácios, onde eu entrava e saía, subia e descia escadarias largas, chegava ás janelas, arredava reposteiros, deitava-me em trastes que nunca tinha visto e servia-me em baielas estranhas, que eu não sabia para o que prestavam...

E reparando no Pereira, que discretamente arredava a cadeira: O quê! Você não almoça, Pereira?... Não, agradecia muito ao Fidalgo, mas n'essa tarde comia as sopas com o genro nos Bravaes, que era festa pelos annos do netinho. Bravo! Parabens, Pereira amigo! um beijo meu ao netinho... Mas então ao menos um copo de vinho verde. Entre as comidas, meu Fidalgo, nem agua nem vinho.

Mas Guannes não se arredava do cofre, enrugado, desconfiado, puxando entre os dedos a pele negra do seu pescoço de grou. Por fim, brutalmente: Manos! O cofre tem três chaves... Eu quero fechar a minha fechadura e levar a minha chave! Tambêm eu quero a minha, mil raios! rugiu logo Rostabal. Rui sorriu. De-certo, de-certo! A cada dono do oiro cabia uma das chaves que o guardavam.

O Roberto era pontual como um cobrador á hora de recolher ao lar: ás 5 da tarde mandava fechar o armazem, tomava o bond e vinha logo para junto d'ella, de onde não se arredava senão ao outro dia pela manhã, afim de ir novamente para o trabalho. Havia de continuar sempre assim tal norma de vida: ella conhecia de mais o genio do marido para receiar qualquer mudança futura.

O borracho, repellido, grunhiu; e, embicando contra João Eduardo, offereceu-lhe a mão espalmada. Arrede p'ra , seu animal! disse-lhe o escrevente desabrido. Tudo amizade... Tudo amizade... resmungava o borracho. E não se arredava, com os cinco dedos muito espetados, despedindo um halito fetido. João Eduardo, furioso, atirou-o de repellão contra o contador.

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