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Ao meu passado de gavetas de secretárias, de sophás, de divans, de tapetes, ia succeder um futuro de palheiro, de calças esfarrapadas, de degraus humidos de escadarias. As feridas abertas na minha pelle, tão cuidadosamente curadas e cicatrisadas pela minha senhora, iam agora ser abandonadas, e talvez alargadas pelos dedos travêssos do rapaz da rua.

Ficára-lhe a voluptuosidade preguiçosa dos divans, do seu tempo de cocotte; e teria um piano, sim, era decente, ella não sabia tocar, mas a pequerrucha aprenderia! além d'isso ella gostava de musica, sensibilisava-a, dava-lhe um poucochinho a doce voluptuosidade dos enervamentos molles e lembrava-se sobretudo dos fadinhos chorados na guitarra, que tanto a enterneciam.

E no tumulo do seu atelier de que haviam fugido os modelos, errava angustiado, querendo com a mão sentir a linha das figuras que o seu divino pincel traçara, nas manhãs claras, entre tapetes que amorteciam os passos e ás vezes a queda dos corpos dos divans acolhedores. Sentava-se no mesmo escabello veneziano, marchetado, tendo diante de si, no cavallete, uma tela.

Galhardetes e bandeiras com as côres symetricamente dispostas adornam os mastros; outros forram os toldos e formam sanefas pelas amuradas; lustres e troféus feitos com armas e instrumentos nauticos transformam a tolda do navio em salão de baile elegantemente adornado; os proprios pandeiros de cabos colhidos com arte desenham no nitido convez florões e iniciaes, ou servem de divans aos convidados.

Depois tambem o vi sobre os reaes divans, reclinando-se com um praser secreto, contemplando os florões dourados pelo tecto, com um olhar d'abbade ou satyro contente, exclamar: «Isto é bom!... Sente-se bem a gente «n'estes almofadins, entre estes reposteiros! «Gósto d'estes florões, gósto d'estes archeiros, «que fazem reluzir as suas alabardas! «Afinal os plebeus precisam é d'albardas. «Que querem elles mais?

Em divans esplendidos, Cruzadas as pernas, Fuma, horas eternas, O ardente Sultão. Subindo-lhe ao cerebro O magico aroma, Esquece Mafoma, Houris e Alcorão. Longe, oh! longe o opio, Que os sonhos deleita Da misera seita Dos Theriakis! Horror ao narcotico Que vem das papoulas! E ao que arde em caçoulas, No altar do Caciz! Que a raça gentilica Das zonas ardentes Consuma as sementes Do arabio café.

O ventre não espera. «Por isso eu tenho um ventre assim como um abbade! «Eu amo a flor da Carne e a loura mocidade, «as faces de setim das bellas camareiras! «Eu amo estes divans, eu amo estas roseiras «entre plantas ideaes, extranhas, fabulosas, «que me fazem sonhar noutes voluptuosas «como um luar d'amor entre jasmins do Cabo.

Crusavam-se no ar ditos como facadas; Escandalos de amor, historias sensuaes... Rolavam nos divans caindo, ás gargalhadas, Sujos como truões, torpes como animaes. Um agitando o ar com risos desmanchados, Recitava canções, farças, Hamlet e Ophelia; Outro perdido o olhar, e os braços encruzados, De bruços, n'um divan, roia uma camelia!

Um correspondente de Madrid, dando noticia do doloroso alvoroço que ía na camara da rainha, dizia: «Os aposentos contiguos pareciam um acampamento: a princeza das Asturias descançava no quarto de toilette da rainha, o duque de Montpensier no salão carmezim, o cardeal Moreno no salão amarello, o patriarcha das Indias no gabinete azul; e as pessoas do serviço da côrte descançavam por differentes salas em fauteils e divans

Começou então no 202 o collossal encaixotamento de todos os confortos necessarios ao meu Principe para um mez de serra aspera camas de penna, banheiras de nickel, lampadas Carcel, divans profundos, cortinas para vedar as gretas rudes, tapetes para amaciar os soalhos broncos.