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Depois d'este rito derradeiro que lhe arrancava ora um suspiro, ora um bocejo, Jacintho, estendido n'um divan, folheava uma Agenda, onde se arrolavam, inscriptas pelo Grillo ou por elle, as occupações do seu dia, tão numerosas por vezes que cobriam duas laudas.

Era um nobre e leal rapaz, muito rico, muito intelligente, da antiga casa soberana de Mayolle, descendente dos Duques de Septimania... E murmurou, através do costumado bocejo: O desenvolvimento supremo da vontade!... Theosophia, Buddhismo isoterico... Aspirações, decepções... experimentei... Uma massada!

Todas ellas se prendiam á sua sociabilidade, á sua civilisação muito complexa, ou a interesses que o meu Principe, n'esses sete annos, creára para viver em mais consciente communhão com todas as funcções da Cidade. Estirado no divan, d'olhos miserrimamente cerrados, bocejava, n'um bocejo immenso e mudo. Mas os affazeres de Jacintho começavam logo no 202, cedo, depois do banho.

Entretanto, a bisnaga recebe a visita, na cosinha, de varias visinhas que a vêm felicitar pelo alegrão que a vinda do seu Joaquim lhe veio dar. Este, abrindo a bôcca n'um cantarolado bocejo, pergunta ao seu antigo companheiro, que mais parece um servo que um antigo amigo dos tempos de rapaz: Olha uma coisa: a respeito de pequenas, como vae isso por ahi?

Logo que elle sae, bocejo, abro um romance, ralho com as criadas, penteio os filhos, torno a bocejar, abro a janella, olho. Passa um rapaz, airoso ou forte, louro ou trigueiro, imbecil ou mediocre. Olhamo-nos. Traz um cravo ao peito, uma gravata complicada. Temo o cabello mais bonito do que o do meu marido, o talhe das suas calças é perfeito, usa botas inglezas, pateia as dançarinas!

Sumptuosa mulher, a Verghane! Grande pena, o elevador... E Jacintho, n'um som cavo que era bocejo e rugido: Uma massada! E tudo falha! Tres dias depois d'esta festa no 202 recebeu o meu Principe inesperadamente, de Portugal, uma nova consideravel. Sobre a sua quinta e solar de Tormes, por toda a serra, passára uma tormenta devastadora de vento, corisco e agua.

E, como o Snr. de Malbrouck, «morto e bem enterradoJaz! Ou antes, rola! Com effeito deve andar agora rolando por dentro do cano do esgoto! Jacintho bocejou, murmurou: Este Fernandes de Noronha e Sande!... E, no meu nome, no meu digno nome assim embrulhado n'um bocejo com desprendida ironia, se resumiu todo o interesse d'aquelle Principe pela suja tormenta em que se debatera o meu coração!

Fernandes... Que é? Tambem podias metter no sacco pós dos dentes... E uma lima das unhas... E um romance! a meia Gazeta me escapava das mãos dormentes. Mas da sua alcova, depois de soprar a vela, Jacintho murmurou entre um bocejo: Fernandes... Hein? Escreve para Lisboa, para o Hotel Bragança... Os lençoes ao menos são frescos, cheiram bem, a sadio!

Depois de um ruidoso e prolongado bocejo, o doutor sentou-se na cama com os olhos mal abertos e os cabellos cahindo-lhe em desordem sobre a testa; e o padre, meio amuado, voltou-se para a parede, no intento de encetar outro somno. Que vida de inuteis vadios esta! exclamou Mauricio, puxando para o meio da sala a mais desoccupada e limpa cadeira que encontrou, e pondo-se ás cavalleiras n'ella.

O doutor levára a mão aos labios para cumprimir um bocejo, e Lucio Valença, sorrindo-se, contemplava a esplendida formosura de Isaura, e êsses olhos que Deus fizera tão formosos, e que não reflectiam comtudo senão as preoccupações pueris da mulher da moda, e da lisbonense frivola.

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