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Traz o rosto abatido, o olhar cavo; dir-se-ía portador de uma nova terrivel. Eu proprio. E vejo que cheguei A tempo de lembrar que existe de uma Lei A rispida crueza, a inquebrantavel força, E que por mais que a tua exaltação retorça O positivo, elle ha de emfim prevalecer! Vós tendes a palavra. Hanan tem o poder. O perigo é enorme.

Vae sósinha com o seu sonho ou a sua desgraça. Trez horas n'uma torre. Ha um silencio cavo. Chove sempre a mesma chuva tenaz, com um ceo nublado e afflictivo. A cidade morta, sob o aguaceiro, espapaça-se na lama. Debaixo de cada um d'estes tectos escondem-se as mesmas miserias e os mesmos sonhos. Esta pedra abriga odios, crimes, escarneo. A sombra perde-se no escuro, torna, pára indecisa...

N'este ponto do discurso, Calisto de Barbuda fez ama visagem funebre, e correu os dedos vertiginosamente por sobre o bigode, ainda escasso. Depois, desentranhou um suspiro cavo, e continuou: Minha prima e mulher, se alguma vez se encontrar com v. ex.^a abrir-lhe-ha os braços de parenta.

Quando o sino grande da badala o dobre supremo dos obitos reaes, quando as molas dos regios coches inclinam a orelha tetrica sob as gualdrapas funerarias dos solemnes sahimentos, quando os escudos das quinas se quebram no marmore dos monumentos ao som cavo de uma voz que proclama Real, real, real, por el-rei de Portugal, a alma do povo póde bem, como a do principe em lances correlativos, precisar, para o fim de não succumbir á intensidade da dôr, de appelar então por seu turno para os santos balsamos que escorrem das cavalletas das operas e das proezas do tiro ao alvo.

De espaço a espaço, como anunciando um mandado solene inalterável, o bronze da torre modulava, em seu cavo bradar, pausadamente, aquelas mesmas horas tão ligeiras que os ponteiros doirados lhes diziam. Assim, altivamente ufana, a vaidade do mundo pretendia reflectir a glória dos céus e adorá-la, traduzindo-a nos bens da terra que mais caros tinha.

Elrei lançou um rapido volver d'olhos para onde Leonor Telles tinha o braço estendido, mas recuou horrorisado. O vulto que negrejava no meio do terreiro, era o patibulo popular e peão: era a forca, tétrica, temerosa, maldicta! "Leonor, Leonor! disse elrei com um som de voz cavo e debil porque vens tu misturar pensamentos de sangue com pensamentos d'amor?

Ouvi o soido de ferro que raspava no peitoril da janella! eram os ganchos d'uma escada. Ouvi o som cavo do embrulho de cordas a cahir na terra. Vi o maldito subir, coar-se pela janella, recolher a corda... e... maldição! maldição!... E, desde essa noite nefasta, a minha fronte pendeu abatida como cabeça de estatua que um raio fulminou.

Que immensa valla aberta! são medonhos Os risos d'essa boca infame, alvar!... Descansa dos teus dias enfadonhos! Eu cavo a sepultura dos teus sonhos Não posso descançar! Alice, o turbilhão das salas elegantes, Começa a entristecer; ninguem sabe por quê! Aquella flôr doente amava muito d'antes As festas, o ruido, as cousas deslumbrantes, Agora é desolada e penso que descrê.

estão os tres cofres de pedra, dois sellados, um aberto! A sua aguda voz tomára um som cavo e sinistro. Mas quê! Onde ia agora, diante de tão inverosimeis riquezas, o medo das prophecias mortaes? Era além, no recanto escuro? Para corremos, sondando com a lampada. Aqui, rapazes, gritou John, na maior excitação. Aqui. Oh meu Deus! São tres arcas de pedra! E eram!

Cão! disse o Chico n'um bramido cavo, abrindo para essa palavra um parenthese no assumpto principal da nossa conferencia, e estendendo da porta da rua o punho cerrado e terrivel para o cerro em corcova do cavalheiro da pêra, que continuava a tossir arrimado a uma padieira da janella.

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