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Que torvo olhar! que gesto de demente! E eu disse-lhe: «Que buscas, impudente, Loba faminta, pelo mundo erranteEu não busco o teu corpo... Era um tropheu Glorioso de mais... Busco a tua alma Respondi-lhe: «A minha alma morreuDivina comedia

Eu não sei porque é que em toda a festa se encontra sempre um bôbo, um toleirão, dizendo muita asneira e se inculcando rapaz de muita graça e sabichão! Á festa de Medeiros foi um typo, a quem debalde eu busco descrever; deixára a côrte onde era um petit-maitre e á roça foi levar todo o saber.

Pois que me vim alongar Dos caminhos e da gente, Fortuna, que o consente, Se devia contentar De me ter tão descontente. Porém, segundo adivinho, Por tão espêsso arvoredo, Por tão aspero rochedo, Quanto mais busco o caminho, Tanto mais delle me arredo. O cavallo, como amigo, Ja cansado me trazia: Mas deixou-me todavia; Que mal pudera comigo Quem comsigo não podia.

Mãe, por piedade... não me turve a satisfação d'esta pequena virtude. Olhe que não é heroismo isto, não, é a crença, a esperança de que a felicidade ha-de vir para todos nós, se me não desviarem do caminho por onde eu a busco... «Para todos nós, filha! que innocencia, que illusão a tua! D'esta queda ninguem mais se ergue, e menos eu. Ergue, mãe.

Não vejo os pomos, nem as aguas vejo, Que de mim se retirão, quando busco Fartar o meu desejo; Mas quer, Marilia, o meu destino ingrato, Que lograr-te não possa, estando vendo Nesta alma o teu retrato. Estou no Inferno, estou, Marilia bella; E n'huma coisa he mais humana A minha dura estrella: Huns não podem mover do Inferno os passos; Eu pertendo vôar, e vôar cedo Á gloria dos teus braços.

Nesta viagem pelo ermo espaço, busco o teu encontro e o teu abraço, Morte! irman do Amor e da Verdade! Basta sentir-te ao de mim, no escuro, Entre as fórmas da noite, com quem falo. Atravez do silencio frio e obscuro Teus passos vou seguindo, e, sem abalo, No cairel dos abismos do Futuro Me inclino á tua voz, para sondal-o.

He razão que eu vos consagre ao menos este tempo, que ou pouco, ou muito me resta de vida. Espero meu Jesus, que me haveis de ajudar para ser todo vosso. Vós me tendes favorecido quando eu vos fugia, e desprezava o vosso amor, e haveis-me de deixar agora? Agora, Senhor, que eu vos busco e que desejo sinceramente amar-vos? Não, não o espero da vossa infinita bondade.

Batia a hora de se alçarem as levadiças, quando o mancebo atravessa pontes e estradas, enfia ruas e villas, e pára no terreiro, defronte dos Paços do conde e da torre de menagem. Apeia-se, e sobe os degraus a dois e dois até ao portal da primeira sala. Os guardas intentam detel-o; mas sem voltar a cabeça, e continuando, responde: busco o senhor! Ninguem o suspende.

E eu que busco a moderna e fina arte, Sobre a umbrosa calçada sepulchral, Tive a rude intenção de violentar-te Imbecilmente como um animal! Mas ao rumor dos ramos e d'aragem, Como longiquos bosques muito ermos, Tu querias no meio da folhagem Um ninho enorme para nós vivermos.

Tudo me falla em ti!... Ninguem me escuta Se busco em ti fallar, visão perdida! De dôr assim o coração se enlucta. Immaculado amor, pomba fugida, Da sombra aonde estás termina a lucta A quem por te não ver morre na vida. Não sabe com certesa o que é ciume, O que é sentir no peito, em vida, gelo, Pegar no coração e contorcel-o, Subir da raiva e do odio ao negro cume.

Palavra Do Dia

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