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Ja mais no que o teu Rei oje me argúe Eu tenho consentido, sem que um uzo, Um costume geral das Nasoins cultas Com razaõ m'o abone: eu não pertendo Defraudar cada um de seus direitos. O costume fas lei: tenha Neptuno O mesmo a seu favor, será contente. Nem cuide ele talvês, que seus caprixos Me faraõ aterrar: naõ sei ser fraco.

Despido d'ambição, e d'avareza, inclinado á mísera pobreza! Deixa, que por mostrar-me agradecido, A teus honrados pés chegue abatido; E esta boca, por quem serás louvado, Beije o chão duro, dos teus pés tocado. Suspende, Polyfemo, eu não pertendo A tua gratidão, antes me offendo, De a meus pés te prostares abatido, Acatamento ao Ceo devido.

Pelejo com quem trata paz comigo; De quem guerra me faz não me defendo. De falsas esperanças que pertendo? Quem do meu proprio mal me faz amigo? Porque, se nasci livre, me captivo? E pois o quero ser, porque o não quero? Como me engano mais com desenganos? Se ja desesperei, que mais espero? E se inda espero mais, porque não vivo? E se vivo, que accuso mortaes danos?

Sobre alto throno ha annos que regia De docil povo turba obediente: Mas quer antes sentar-se humildemente N'hum banco da Real Secretaria; Qual modesto Capucho reverendo, Que em fim de Guardiania triennal Passa a Porteiro as chaves recebendo. Em mim conheço vocação igual: E co'a mesma humildade hoje pertendo Passar de Mestre a ser Official. A hum Padre Guardião.

Ainda que a razão, e a experiencia fação conhecer, que as plantas devem ser afastadas humas das outras, segundo a sua grandeza, e a quantidade de succos, de que carecem, não pertendo que se adopte o novo methodo, sem que cada hum se convença por si mesmo da sua efficacia.

Não vejo os pomos, nem as aguas vejo, Que de mim se retirão, quando busco Fartar o meu desejo; Mas quer, Marilia, o meu destino ingrato, Que lograr-te não possa, estando vendo Nesta alma o teu retrato. Estou no Inferno, estou, Marilia bella; E n'huma coisa he mais humana A minha dura estrella: Huns não podem mover do Inferno os passos; Eu pertendo vôar, e vôar cedo Á gloria dos teus braços.

Este atrevido he Baco: eu pois pertendo Punir a sua audacia, guerrealo. Naõ ade este invazor protervo, e altivo Zombar ja mais de mim: torsese a verga Em quanto naõ he tronco: uma faisca Pasa a incendio vorás, se naõ se apaga. Mas vós aconselhaime, que eu naõ quero Que a paixaõ me alucine: o fim he este Porque oje vos xamei: dos boms conselhos Quazi sempre saõ filhos os acertos.

Louvemos Anarda bella; Eu vejo aos astros subir Meus versos em honra della, E possa quem os ouvir Adora-la antes de vê-la. lédo as vozes desato: Ouve, ó Nynfa, os teus louvores: Não pertendo ser-te grato Traçando com vivas cores Teu angelico retrato. Permitte, Anarda piedosa, Que se farte o meu desejo N'outra empreza mais gloriosa; Que o menor dom que em ti vejo, He o dom de ser formosa.

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