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Os filhos, que simplesmente herdaram o nome paterno, sentem-se affrontados com a digestão d'um ovo, e estão adoptando á meza os legumes porque a teia de aranha onde caiem os alimentos não consente mais que uma folha d'alface, e uma vagem de conserva.

Porém se por accidente Vos pezar de meu tormento, Sabereis que Amor consente Que tudo me descontente, Senão descontentamento. Por isso vós, arvoredos, Que ja nos meus olhos vistes Mais alegria, que medos, Se mos quereis fazer ledos, Tornae-vos agora tristes. Ja me vistes ledo ser, Mas despois que o falso Amor Tão triste me fez viver, Ledos folgo de vos ver, Porque me dobreis a dor.

Não consente differença politica entre Brasil e Portugal; é um reino que falla a outro reino e não se apresentam unidos senão porque os governam o mesmo rei e o mesmo parlamento e os representam no exterior o mesmo corpo diplomatico. Fóra d'ahi, a liberdade mais completa, cada um terá o seu thesouro, a sua administração e o seu ensino.

89 "E se tantos troféus do Mahometa Alevantando vai, também do forte Lionês não consente estar quieta A terra, usada aos casos de Mavorte, Até que na cerviz seu jugo meta Da soberba Tui, que a mesma sorte Viu ter a muitas vilas suas vizinhas, Que, por armas, tu, Sancho, humildes tinhas.

Hospede na terra venho de longe e commigo, em estado que não consente esforço, trago a minha esposa, que aqui vedes. Se permittirdes que ella fique um momento comvosco emquanto procuro hospedagem, sempre o meu coração vos ha de louvar.

Descubriste-te agora; e foi por via Que teu descobrimento e meu defeito, Hum me envergonha e outro me injuria. Nem tamsomente o Amor me não mostrou Hum'hora em que vivesse alegremente, De quantas nesta vida me negou; Mas inda tanta pena me consente, Que co'o contentamento me tirou O gôsto de algum'hora ser contente.

Não vou cingir na tua fronte pura, Cheio de horror, o labio e os olhos quedos, Por entre a noite e os tristes arvoredos, D'uma fatal grinalda a eterna alvura. Deixa que viva assim em treva absorto, Cadaver, caminhando, tristemente, Em demanda do meu perdido horto. que ventura amor me não consente, Que não recorde mais meu peito morto Erros meus; fortuna, amor ardente.

Da sórte que acontece Ao misero doente, Da cura despedido, Que o Medico advertido Tudo quanto deseja lhe consente; O Amor me consentia Esperanças, desejos e ousadia. E agora venho a dar Conta do bem passado A esta triste vida e longa ausencia. Quem póde imaginar Qu'houvesse em mi peccado Digno d'huma tão grave penitencia? Olhae que he consciencia Por tão pequeno êrro, Senhora, tanta pena.

O coronel Merlin, seu juiz, está presente. Rossel quer que lhe façam sciente de que não morre odiando-o, e pede ao seu derradeiro amigo, ao bom Passa, para que lhe ponha a venda. Bourgeois, atordoado pela embriaguez, deixa-se vendar com indifferença. Ferré não consente que lhe velem os olhos, e, materialista, não se dispensa o ultimo regalo; morre de cigarro na mão, como quem sahe d'uma taberna.

E na carta, não se permitte no sobrescripto o que se não consente no interior; como se algum escrevesse a este Fidalgo, e lhe quizesse pôr os títulos, que elle merece, no sobrescripto; convém a saber: A D. Julio, Columna da nobreza de seus passados, e gloria das esperanças de sua patria.