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Vêde a grinalda florida; vêde o ramo; estes jasmins, estes lirios, estas rosas, não são de seus jardins. Não devem sua existencia nem á terra nem ao Ceo, e nem zephyros nem fontes serviram no augmento seu. Formou-as arte engenhosa; poude mais que a Natureza; deu mais vida ás suas flores; prestou-lhes egual belleza.

Caiam-lhe algumas tranças desprendidas no fragor da dança, sobre os hombros alabastrinos, como n'uma travessura, como os cabellos de uma odalisca que se alevanta do banho embalsamado e tépido. Uma das rosas da sua grinalda caiu casualmente no chão. O olhar mais ardente e expressivo de uma mulher, não podia ser tão fatal como a queda d'aquella rosa.

O exterior estava coberto por um immenso véo de seda preta, chamado Kesoua, que sómente deixava ver o sócco do edificio, durante os primeiros dias da peregrinação, e para isso suspendiam-n'o em fórma de grinalda por meio de cordões tambem de seda da mesma côr.

«Depois, offerecendo ao joven esposo sua casta grinalda de virgem, ella estreitou-o a si, cobrindo de beijos seus olhos de esmeralda. «O céo fechou a porta ao meu coração cheio de amor paternal; arrebatava-me a melhor parte da minha alma; e eu era o unico a lamentar n'esta multidão de espectadores.

A pagina 40 do terceiro volume da Grinalda apparece pela primeira vez o pseudonymo Julio Diniz rubricando uma poesia que se intitula A J... Quem fosse Julio Diniz não se sabia então; não o sabia o mesmo redactor da Grinalda, Nogueira Lima, que recebera os versos pelo correio.

Do genio a seiva, a primavera da alma, langue; raro floresce, a longe, a longe. ¡Como! ¡tão novo ainda, é forçoso que a grinalda poetica se esfolhe! ¡Lyra que apenas entoou preludios, desafina, e jazerá sem honra! ¿Serão estes os canticos do cysne?

Pergunte-se ao mendigo, coberto de miseria e corrido pelo infortunio, se jamais pediu a uma mulher que lhe mitigasse a sua dôr sem que lhe ella recebera os ais no coração, e lhe minorasse as mágoas e privações que lhe vão gastando a existencia! A mulher poetica é uma viçosa grinalda, cujas flores foram colhidas por Deus e entrelaçadas pelos anjos!

Não vou cingir na tua fronte pura, Cheio de horror, o labio e os olhos quedos, Por entre a noite e os tristes arvoredos, D'uma fatal grinalda a eterna alvura. Deixa que viva assim em treva absorto, Cadaver, caminhando, tristemente, Em demanda do meu perdido horto. que ventura amor me não consente, Que não recorde mais meu peito morto Erros meus; fortuna, amor ardente.

Julia tira da cabeça uma grinalda de flôres brancas, que arremessa com desdem sobre o sophá. Julia. Afflige-me tudo!... Tomára-me eu na minha liberdade, Leocadia! Não goso nada... Tanta luz parece um insulto á escuridão da minha alma... Queria-me sosinha... Leocadia. Não tens paciencia nenhuma, Julia!... Que é o que te afflige assim?

A poesia de que venho fallando destina-se á Grinalda e, por obsequio de Nogueira Lima, transcrevo as tres primeiras quadras: Ai, quem me dera em Sevilha, Onde a travessa hespanhola Sob a elegante mantilha As negras tranças enrola. Na arcada da formosa Vêl-a entrar, tal como a sonho; Entre coquette e piedosa, Rosto, entre grave e risonho.

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