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Tem na bocca aromas de alga Brizas da India e outras regiões, O que prova d'onde vejo no tempo de Camões Era sobrinha do Tejo E prima dos Galeões!

Emilias Emilia és, quer queiras, ou não queiras: Que lindo nome o teu, soante de brizas!

Um vento agreste batia as cumiadas dos montes, açoitando as arvores que se curvavam desgrenhadas, mas no valle os amieiros apenas se balouçavam mollemente nas brizas humidas que corriam sobre as aguas. Claudio aproveitava o favôr da natureza e no torpor que precedia o somno fixava os olhos com gratidão n'este espectaculo de feliz remanso.

Se um d'esses homens for poeta... e quem ha que o não seja depois do baptismo da sombra d'estes salgueiraes, do perfume d'estes campos, do crystallino d'este ambiente, da doçura d'estas aguas, da verdura d'estes montes, da fresquidão d'estas brizas? aqui a poesia bebe-se pelos olhos, pela bocca, pelos ouvidos, sem o querer, sem o cuidar, sem o sentir; cada pedra, cada tronco leva inspirações ao amago do seio, que desatina a cantar como a zagala ao desabrochar do dia, ou como a avesinha, que saúda a primavera; aqui murmura melodias o ciciar da aragem nas flores da collina; o scintillar da lua quando num tecto de saphira pende accesa como lampada de sanctuario; o ardor do sol, quando se alastra em diamantes por cima do estendal da arêa; o echo a responder sonoro ás palmas d'um folguedo; a vara do barqueiro a resvalar nos seixinhos do rio; o lavadouro da tricana, que geme debaixo dos seus golpes, menos duros porque os acompanha uma cantiga de amores! até os nomes dos sitios têm aqui uma suave harmonia, como preludio de canção, que deixa adivinhar-lhe toda a lindeza!.... Mas não vês, Elysa, como eu vou longe do que ia dizendo? era Coimbra, que me arrebatava nas ondas da sua poesia; foi uma nova prova do seu poder; voltemos porém ao primeiro proposito.

Nem as arvores nem as aguas nem as montanhas podiam ter significação aos seus olhos apartadas da voz do amante e dos seus doces olhos, as brizas do poente que á tarde varriam a atmosphera ardente do estio, a sombra do loureiro que á hora da calma a protegia, o murmurar dos regatos e o canto apaixonado dos rouxinoes ao luar eram unicamente a faustuosa decoração do theatro em que se lhe revelava a imagem de Claudio, mas valiam aos seus olhos tanto como a rutilancia dos cristaes, das sedas e dos salões dourados em que o seu temperamento se formára.

Folhas mortas, caídas, desmaiadas e dispersas pelas frígidas brizas de novembro! Em que laços de morte me involvestes, prendendo

A nudez da alma, que bate as azas candidas para as regiões do infinito, não podia deixar de ser acompanhada pela nudez do corpo, que demanda os bafejos continuados das brizas; porque os tecidos são enfeites e ninharias luzidias, como os preceitos banaes da arte o são para o pensamento. As aspirações de v. s.ª hão de ser realisadas.

Eram os sons longinquos de um instrumento de musica, que partiam do logar para onde elle se dirigia. Vagos, confusos ainda, mas melodiosos como de harpa que, pendurada dos ramos dos carvalhos, vibra ao perpassar das brizas da tarde.

Que vaes fazer a Cascaes, homem?! Respirar as brizas do mar. Forte asno! murmurou a mãe, e adormeceu. A sege abalou velocissima. Ahi por Paço d'Arcos, Victor perguntou ao boleeiro, quando a sege ia muito a passo: A quem compraste esta boa parelha? No leilão do conde de Baldaque. V. Exconhece-os? Conheço o conde, os cavallos não. Não me saberá dizer porque é que o conde se foi embora?

O encontro d'aquellas duas almas fôra um bem providencial para ambos, perdida uma em busca de carinhos, perdida outra na desventura d'um destino amargo. Duvidas, saudades, hesitações, tudo se dissipava nas brizas propicias do amor triumphante. O espirito vergou-se ao sentimento e acceitou, sem perplexidade nem confusão, esse flamejar de desejos, tomando-o por uma aurora luminosa e serena.

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