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Atualizado: 15 de julho de 2025


Turbulenta e selvagem quando passa! Da lucta ao ocio em taes alternativas A vida para nós tem mil encantos! Mas estes, oh! quem póde descrevel-os? Não serás tu, escravo dos deleites, Tu, que ao ver-te no cimo inconsistente Das alterosas vagas desmaiáras! Não serás tu, vaidoso aristocráta, Educado no vicio e na opulencia, Tu que nem pódes repousar no somno, Nem achar attractivos nos prazeres.

E rindo a vez primeira enthusiasmada, Desfranzindo a medonha catadura, Ao vêr-te e ouvir-te em alegria pura, Despedaça a féra clava ensanguentada. Como subjugas cauto a morte ingrata, Vences tambem risonho a dúctil alma D'esta multidão gélida, pacata. E Satan abysmado diz em calma: Sim?!... Mais almas do que eu elle arrebata? Diabo não sou!... Leva-me a palma. *Antonio Pedro*

Citaremos, entre muitas, estas: Maria! vêr-te á porta a fazer meia Olhando para mim de vez em quando,

Porqu'em sentindo o mal, qu'eu sinto agora, Espero qu'algum'hora Faça o teu proprio mal de mi lembrar-te, Ja que não pôde o meu nunca abrandar-te. FRONDOSO. Mil annos de tormento me parece Cad'hora que sem ti, sem esperança Vivo de poder mais tornar a ver-te. A vida me tua lembrança; A vida sôbre tudo m'entristece; A vida antes perdêra, que perder-te. Perca, quem te perdeo, tambem a vida.

Verás, como os chorosos innocentes, Quando te virem, brincaráõ contentes. Verás a fonte, que turbada a vejo, Corre alegre a dar a nova ao Téjo. Verás o Téjo, que sem ti bramia, Quão plácido vem ver-te á praia fria. Verás o Melro, o Rouxinol suave Convertendo a tristeza em canto grave.

Do sepulchro em que ha tanto estás immerso Julgo ver-te surgir altivo e forte: E, Portugal mostrando ao universo, Dizeres: «Eil-a! A patria... foi meu norte; Hoje, reliquia de passadas glorias, Como outr'ora não conta victoriasApós cem annos de teu somno infindo Esquecido não é teu genio ingente.

E tu, minha vida, ao vêr-te Sósinha a meu lado agora, Nesta estação, nesta hora, Neste encantado logar, Á sombra d'essa verdura Onde frouxa a luz desmaia, Ante o mar que além suspira Na loira areia da praia, Não vês que a razão delira, Que dentro do coração Não cabe tanta ventura?! Falta a vida, sim, a vida, Para esta alegria immensa, Das nossas almas, querida!

Ao vêr-te entregue

Em que scismas? Que véo te acena e está chamando de longe? Porque te escondes dos olhos que choram de vêr-te assim desolada, na consternação de uma angustia intraduzivel por palavras humanas? Porque não fallas, e nos contas o que soffres?

Que nem a noite uma illusão consinta! Que de longe e em sonhos te presinta... E nem em sonhos possa ver-te o rosto! Metempsychose Ausentes filhas do prazer: dizei-me! Vossos sonhos quaes são, depois da orgia? Acaso nunca a imagem fugidia Do que fostes, em vós se agita e freme?

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