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Atualizado: 15 de julho de 2025
Não leias mais, pelo amor de Deus; não recebas o ar fresco da noite; não tornes a comer fóra d'horas, nem andes a passear no teu quarto até ser dia. Promettes isto tudo á tua afflicta mãi? Sim, minha senhora, prometto tudo. «Com que desalento me respondes, Vasco. Esse teu sorriso é muito triste... antes quero vêr-te chorar. E eu tambem queria chorar... tambem!...
E deitam um cheiro á gomma Da myrrha mais do incenso, A ponto que ás vezes penso Que elles são duas collinas Por onde aquellas resinas Espalham aquelle aroma. Se a esta hora me não accusasses de abuso de paciencia, ainda te repetia toda aquella mimosa carta que principia: Maria! vêr-te á porta a fazer meia, Olhando para mim de vez em quando,
Quiz ver-te, para te pedir desculpa por não ter ido hontem á Opera. Mas não podia... Estiveste até ao fim?» «Estive.» «E acompanhaste o Norberto?» perguntou a senhora de Chalinhy. «Elle dispensou a carruagem...» «Chegámos ao ponto melindroso,» pensou para si a amante.
Folgo de ver que comprehendeste bem o intuito das minhas palavras, Paulo. Crê que ninguem mais do que eu deseja a tua felicidade e o teu bem estar. Se fosses meu filho, não te aconselharia de modo differente nem desejaria com mais ardor ver-te ascender a uma posição culminante. D'isso pódes estar certo.
Vê porque gloria vives opprimido, Querendo bravo dar a conhecer-te, Pela besta maior que tem nascido! Sahe vacillante quem chegou a vêr-te Sobre côxo banquinho repimpado Ao canto do balcão, sem nunca erguer-te.
E talvez, talvez que Elvira Nem se lembre de que Alceo, Se suspira, Se delira, He só por motivo seu. Em quanto, Elvira, se occulta A meus olhos teu semblante, Hum minuto, hum breve instante Parece que fim não tem. Se alcanço de vêr-te a gloria, Então vôa o tempo bem. E talvez, talvez que Elvira Nem se lembre de que Alceo, Se suspira, Se delira, He só por motivo seu.
Não ha nada, Anjo! que a amor se esconda. Beija a pomba o seu par; e abraça a onda A rocha inanimada. Deixa que a nuvem negra tolde a lua Se a leva a tempestade; Deixa que eu te ame a ti, cara metade, D'esta alma toda tua! Coimbra. Maria! vêr-te á porta a fazer meia, Olhando para mim de vez em quando,
Sabes tu que tudo isto me parece um sonho!... Ha mais d'um anno que me embriago todos os dias para me esquecer... Hei de contar-te a minha vida... Eu não esperava vêr-te mais; mas vê tu o que é o presentimento... Ainda não ha quatro horas que eu dizia: «Que impressão faria eu n'este estado a Luiz da Cunha!» O que são as cousas d'esta vida!... Até parece que recuperei o som da palavra, fallando com o meu amante dos tempos felizes!
Demoro-me escondido em Lisboa alguns dias; mas, por evitar mais amarguras, antes quero não tornar a vêr-te. Lembra-te que eu sou muito infeliz para te resignares na tua infelicidade. O portador voltou, dizendo que a carta fôra recebida por um velho, que tinha geitos de padre. Quem será este padre?! dizia Luiz da Cunha a Liberata.
Se eu podesse ainda vêr-te feliz n'este mundo; se Deus permittisse á minha alma esta visão!... Feliz, tu, meu pobre condemnado!... Sem o querer, o meu amor agora te fazia injuria, julgando-te capaz de felicidade! Tu morrerás de saudade, se o clima do desterro te não matar ainda antes de succumbires á dôr do espirito.
Palavra Do Dia
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